O Brasil é o segundo país no ranking mundial de cirurgias plásticas, perdendo unicamente para os Estados Unidos, conforme dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética divulgados em 2020. Dessa forma, o sonho de colocar silicone é bastante comum em diversas mulheres. O especialista em cirurgia plástica formando pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, doutor Josias Caetano, dá detalhes sobre as técnicas.
As opções de métodos para colocação de implantes de mama evoluíram para que cada paciente possa ser melhor atendida em suas necessidades pessoais. A escolha passa por uma análise conjunta entre cirurgião e paciente. Assim, os melhores resultados podem ser alcançados. Para realizar a implantação de próteses de mama se faz uma pequena abertura na pele, cerca de quatro centímetros. Essa abertura dá acesso às estruturas que ficam abaixo da pele, bem como o espaço, onde o implante será colocado. As vias de acesso mais utilizadas são: a infra-mamária (sulco inferior da mama), a axilar e a periareolar (no entorno da aréola). A infra-mamária é a mais usada. Ela é discreta e fácil de lidar e acessar os curativos no acompanhamento pós-operatório. Outras vias podem ser usadas buscando-se determinados benefícios pontuais.
Quanto ao nível de localização do implante, este pode estar subglandular (abaixo da glândula mamária), subfascial (sob a fáscia do músculo), submuscular (sob o músculopeitoral) ou parcialmente sob o músculo e a fáscia (plano duplo). “Na verdade, não existe um plano de colocação que seja melhor que os outros e que possa ser utilizado em todos os casos. Cada técnica tem vantagens mais evidentes e problemas mais comuns. Por isso a abordagem de cada caso deve ser cuidadosa e personalizada”, finalizou.