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Além do Quadradinho
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Maglore traz seu indie tropical para a capital

Ao JBr, Felipe Dieder conta um pouco sobre o processo de criação de “V”, álbum que a banda apresenta neste domingo (22), no Projeto Groselha

Thaty Nardelli

20/01/2023 5h00

Atualizada 06/02/2023 17h48

Foto: Divulgação

Thatyane Nardelli
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Cinco discos de estúdio, um álbum ao vivo, onze anos de carreira. Essas são as credenciais da Maglore, banda baiana, que apresenta seu último álbum, “V”, em show na capital neste domingo (22), no Projeto Groselha, que acontece no espaço Infinu, na 506 Sul. Também se apresenta o cantor brasiliense Aloizio.

O quarteto, formado por Teago Oliveira, Lelo Brandão, Felipe Dieder e Lucas Gonçalves, promete animar o público com seu indie tropical e apresentar um belo repertório, que inclui músicas antigas, mas em especial as novas.

Em entrevista ao Jornal de Brasília, o baterista da banda, Felipe Dieder, conta um pouco sobre o processo de criação de “V”. “Começamos ele [o álbum] no finalzinho de 2019, um pouco antes da pandemia. Com tudo parado, o projeto foi sendo discutido. Em 2021, nos reunimos e começamos a desenhar como seria o álbum, que já estava praticamente pronto. Já no estúdio, as coisas foram tomando forma”, lembra.

Se julgarmos pela diversidade das influências que a Maglore apresenta em “V”, como samba rock, soul music brasileira, Motown, Beatles, Love e afins, dá pra dizer que rock é apenas uma delas, num balaio de pop, brasilidades tantas, psicodelia e sessentistas mil.

“Esse referencial é muito bacana, porque a gente sempre ouviu essas coisas, mas elas não tiveram espaço para entrar nos demais álbuns da banda. Já no “V”, conseguimos inserir essas influências. Fico muito feliz em escutar isso. Tivemos uma liberdade maior para resgatar essa sonoridade e, durante as gravações, atualizamos essas referências e conseguimos inserir de uma forma autêntica, dando a cara da Maglore”, destaca o baterista.

Ouvindo algumas canções do disco, é possível afirmar que os baianos soam até como uma banda jovem guardista. Mas, o que realmente importa, é que “V” é uma prova do talento do quarteto.

“Desde o álbum ‘Vamos Pra Rua’, de 2013, a primeira música dos discos sempre representou algo que a gente traz para que os ouvintes sintam a pegada dos nossos álbuns. No ‘V’, uma das músicas que mais gostamos é também a que abre o álbum, ‘A Vida É Uma Aventura’, mas também temos outras que gostamos muito, como ‘Amor de Verão’, que tem uma pegada mais anos 1960, e ‘Vira Lata’, que ficamos muito fissurado nela pelos arranjos e por tudo que conseguimos inserir na faixa”, revela Dieder .

A Maglore, que se apresentou ano passado em um grande festival da capital, volta aos palcos brasilienses em um show mais intimista. Mas se depender dos fãs da banda, será um show incrível. Com ingressos esgotados, a produção do Groselha abriu uma sessão extra para que todos possam curtir o show da banda.

“Temos uma história muito bacana com Brasília. Já tocamos duas vezes em um grande festival, e o show de 2018 virou a chave. Tivemos um público muito maior do que esperávamos, que foi uma linda surpresa para nós”, lembra ele. “No entanto, a nossa ideia é levar a mesma energia para essa apresentação, em um local mais intimista, mas que nos permite uma química muito maior com a galera que curte nosso som”, completa.

Seguindo com sua temática “Blasfêmias, Filmes B e Rock’n’Roll”, o projeto ainda apresenta um festival de curtas e médias metragens de terror, suspense, drama e humor. Segundo Miguel Galvão, idealizador do Groselha , “foi tudo pensado de forma cuidadosa, observando uma oferta valiosa presente na região. Soma-se a essa equação uma cuidadosa curadoria de bandas locais e nacionais, que garantem uma programação de qualidade”, expõe ele.

Serviço:
Projeto Groselha

Show Maglore + Aloizio
Local: Infinu, 506 Sul
Horário: a partir das 16h | sessão extra: 21h
Ingressos: meia entrada: R$ 20 | inteira: R$ 40, no Sympla

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