Em junho/julho teremos a Copa América, aqui no Brasil.
Além das habituais dez seleções da América do Sul (Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Venezuela, Bolívia, Paraguai, Peru, Uruguai e Equador), teremos dois convidados (Qatar e Japão).
Será a primeira Copa América do segundo século de disputas – em 2016, para quem não lembra, tivemos a Copa América Centenário, nos Estados Unidos (que também seriam convidados este ano, mas depois que os norte-americanos delataram tantos dirigentes da Conmebol como corruptos, acharam melhor deixá-los de fora.
Só que o Qatar, quem diria, poderá conquistar dois títulos continentais este ano.
Isso mesmo.
O país sede da Copa do Mundo de 2022 jogará, nesta terça-feira, a semifinal da Copa da Ásia.
Já imaginaram se os qataris batem os donos da casa (Emirados Árabes), vão à final e ganham?
Chegaram cheios de moral para o torneio no Brasil.
E aí…
Bem, como sonhar não custa nada, o que se poderá dizer se também ganharem por aqui?
Sem público
Em seu primeiro jogo pelo Campeonato Carioca, contra o Bangu, o Flamengo levou mais de 46 mil torcedores ao Maracanã.
No sábado que passou, contra o Botafogo, no primeiro clássico do torneio deste ano, menos de sete mil pessoas compareceram ao Engenhão.
O que terá acontecido?
Claro que a explicação não é fácil como o resultado de uma conta do tipo “dois mais dois”, mas o histórico de violência entre torcedores nos últimos confrontos das duas equipes certamente influiu.
Ou será que já esqueceram o torcedor do Botafogo que foi morto com um espeto de churrasco antes de outro Botafogo x Flamengo, também no Engenhão?
O rubro-negro jogará, nesta terça-feira, pela quarta rodada da Taça Guanabara.
Enfrentará o Boavista, no Maracanã, às 21h30. O time do interior é o vice-líder do grupo C, onde o Flamengo lidera.
Uma vitória coloca o time de Abel Braga nas semifinais da Taça Guanabara.
Resta saber quantos torcedores irão comparecer.
Vale a pena?
Neymar sofreu nova fratura no pé.
Uma cirurgia não está fora de cogitação.
Se acontecer, serão pelo menos 45 dias afastado de atividades físicas.
Parecido com o que aconteceu em 2018.
Sendo assim, estaria afastado dos amistosos de março da seleção brasileira.
Em tese, liberado para a Copa América.
A pergunta que se impõe: valerá a pena, caso sofra nova cirurgia, ter Neymar na Copa América?
Para depois Tite justificar possíveis más atuações com o fato que ele estava voltando de um afastamento por contusão?
Ou será que esta é justamente a muleta que o treinador da seleção deseja para justificar um possível insucesso?