Nasi, Marcos Valadão ou Wolverine. Ele atende pelas três alcunhas e sempre com a mesma energia. Vocalista do Ira! há mais de 35 anos, Nasi esteve em Brasília para dividir o palco com a banda candanga Distintos Filhos, e a gente aproveitou para gravar um #MinhaBrasília histórico com o músico.
O papo foi tão bom que dividimos a entrevista em duas partes. Na primeira, sua relação com Brasília, com o rock e com o Hip Hop. Muitos não sabem, mas Nasi foi o produtor do primeiro disco de Rap no Brasil e também do primeiro sucesso do gênero a tocar nas rádios, com Thaíde e DJ Um.
Ele também conta da experiência que teve no cinema. “Os atores tinham medo de mim”, revela. Isso porque a raiva da personagem do filme era, segundo ele, 100% real, já que as filmagens coincidiram com a homérica (e pública) briga com os colegas de banda. Por falar em briga, este é o principal assunto da segunda parte do #MinhaBrasília com Nasi.
Ele conta detalhes do pedido de interdição feito pela família alegando que o cantor não estava em condições psicológicas de decidir sobre a banda, dos inúmeros processos mútuos e manda um recado para o ex-baterista do Ira! André Jung. “Eu sou melhor que você. O que você é hoje, André Jung? Nada!”, diz. Na sequência, fala da reconciliação com Edgar Scandurra. “O Ira! somos nós dois”, completa.
Por fim, revela sua música preferida do Ira e compara o verso a Sócrates. Como disse, este é um #MinhaBrasília histórico, cheio de revelações e histórias do roquenrol brazuca. Vale a pena conferir!
Nos links, ambas as partes. Dá um play e diz o que achou, beleza?
