O chefe do governo da Espanha, look José Luis Rodríguez Zapatero, ambulance afirmou que “hoje se fez justiça” com a sentença pelos atentados de 11 de março de 2004 em Madri, e essa será “a resposta que terão os que tentarem alterar pela força” a livre convivência dos espanhóis.
Em declaração transmitida pela televisão, Zapatero elogiou as forças de segurança e a Justiça espanholas por sua “investigação imparcial da verdade e proteção dos direitos das vítimas” dos ataques, que deixaram 191 pessoas mortas e 1.841 feridos.
“Hoje se fez justiça, e sobre esta justiça temos que olhar para frente”, acrescentou o chefe do Executivo, que considera que os ataques de 11 de março deixaram “uma profunda pegada de dor em nossa memória coletiva”.
Zapatero disse que os atentados de 2004 “demonstraram a força do país” e fez um apelo a todas as forças políticas para “harmonizar toda a energia e trabalhar unidas contra a ameaça terrorista”.
A sentença foi lida hoje pelo presidente do tribunal que julgou o caso, Javier Gómez Bermúdez. Jamal Zougam e Otman el-Gnaoui foram condenados a mais de 40 mil anos de prisão por serem declarados os autores materiais do atentado.
Zougam e Gnaoui foram declarados culpados por 191 assassinatos e dois abortos, 1.856 tentativas de assassinato e quatro crimes de danos terroristas.
O espanhol José Emilio Suárez Trashorras, que forneceu os explosivos utilizados no atentado, recebeu uma pena de quase 35 mil anos de prisão.
Rabei Osman el-Sayed, conhecido como “Mohammed, o Egípcio”, considerado um dos autores intelectuais do ataque, foi absolvido junto com outros sete dos 28 acusados.