Famoso pela sua participação no “Master Chef”, o chef Henrique Fogaça tem uma carreira de sucesso com restaurantes disputadíssimos, mas na vida pessoal ele enfrenta uma luta com a filha Olívia. A criança foi diagnosticada com epilepsia e faz o uso de maconha medicinal para tratar a doença.
Em fevereiro, Fogaça falou mais sobre a questão de saúde da filha em entrevista para capa da Revista 29HORAS, disponível no aeroporto de Viracopos (Campinas-SP). O chef contou que começou a levar a filha no médico ainda nova, mas ninguém dava um diagnóstico claro do que ela tinha. “Ela sofria, em média, vinte convulsões diárias. Atualmente, tem dias em que ela não tem convulsão nenhuma, nada”.
Quando foi diagnosticada com epilepsia, Olívia começou a fazer um tratamento com um óleo medicinal com propriedades extraídas da cannabis, planta que dá origem também a maconha. “O canabidiol está trazendo a percepção do mundo para minha filha”, revelou. Como um dos melhores chefs do Brasil, Fogaça revelou que já usou o medicamento em doces, biscoitos e omeletes.
Durante a pandemia, Fogaça lançou a campanha “Marmita do Bem”, que ofereceu milhares de refeições gratuitas a moradores de rua e pessoas em situação de vulnerabilidade
“Já fiz vários testes, mas neste momento não posso nem pensar em lançar produtos com o canabidiol [CBD] porque esta é uma substância cara e de uso muito restrito, por ser extraída da planta da maconha. Baseado na evolução e na alegria que proporcionamos à Olívia, acho que é importantíssimo que o acesso a esse óleo seja facilitado”, afirmou Henrique.
“A minha missão nesse mundo é ajudar outras pessoas que sofrem em silêncio, como a Olívia sofria, a encontrar um conforto, um alívio, um caminho para a cura”, disse o chef
Com isso em mente, Fogaça criou o Instituto Olívia. O objetivo é, junto a médicos, farmacêuticos e advogados, baratear e agilizar o acesso ao canabidiol, proporcionando assim felicidade e bem-estar para aquelas crianças e adultos que precisam do medicamento com essa substância. “A ideia é destravar a importação, criar um caminho jurídico menos burocrático para mais famílias terem acesso ao CBD, incentivar a pesquisa científica aqui no Brasil para conhecer melhor esse óleo e, mais para frente, termos um cultivo próprio”.
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