O pequeno Guilherme Fronzi Lima, de apenas 5 anos, foi diagnosticado com Distrofia Muscular de Duchenne (DMD), uma doença degenerativa sem cura. A família tomou conhecimento da condição do menino após funcionárias da creche onde ele estuda repararem que Guilherme caía constantemente e apresentava dificuldades de interagir com alguns brinquedos.
Após o alerta, a família procurou ajuda profissional. No dia 14 de agosto deste ano, o garoto foi atendido por um neurologista que percebeu uma saliência nas pernas do garoto.
Foi feito um pedido de exame, e os resultados confirmaram o diagnóstico da doença. A mãe Fernanda Lima, de 38 anos, relatou ao Portal G1 que nunca havia ouvido falar da doença.
Desempregada e com outros dois filhos, Fernanda luta para pagar as consultas médicas com os especialista necessários para o tratamento do menino.
A mãe explica que Guilherme começou a andar apenas com 1 ano e 5 meses e teve atraso na fala. Ela também já havia reparado que ele caía com certa frequência, mas por desconhecer a doença, não imaginou que o filho poderia ter essa distrofia.
De acordo com a fisioterapeuta Vivian Vargas, as crianças portadoras da DMD nascem normal, mas demoram um pouco para andar. Entre 2 e 4 anos, caem muito, alguns anos depois deixam de correr, subir escadas e, aos 12, elas normalmente param de andar.
Sem o tratamento adequado, a doença pode progredir e afetar a musculação respiratória e cardíaca, podendo levar a criança a óbito.