Após o reconhecimento de um assinatura em um contrato de 146 milhões de reais entre a empresa da família da empresária Cristina Boner, ex- mulher de Frederick Wassef, e o Poupatempo de São Paulo, o deputado Campos Machado pediu ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) explicações sobre o negócio.
Na terça-feira (14), o processo foi apresentado na Assembleia Legislativa pelo líder do PTB. No documento, que foi enviado ao presidente do TCE, conselheiro Edgard Camargo Rodrigues, Machado mostra o todo o histórico da empresária famosa por contratos milionários.
“Todo esse acervo de notícias, levantando peculiaridades de Cristina Boner, através de empresas, consórcios, denúncias e envolvimento em escândalos de corrupção, levou-me a requerer explicações sobre a ‘generosa’ verba destinada a empresa dela pelo Governo do Estado”, disse Campos Machado.
O documento diz que “sem prejuízo de uma acurada investigação sobre a legalidade e a legitimidade do processo licitatório, correspondente ao contrato de gestão dos postos do Poupatempo no estado, […] se faz urgente e necessário, e sem qualquer pré-julgamento, a análise dos pré-requisitos de idoneidade”.
O deputado lembra, ainda, que “trata-se de um grupo empresarial frequentemente acusado de envolvimento em negócios suspeitos, que agora vai gerenciar serviços de altíssima relevância para o cidadão paulista, os quais são prestados pelos postos do Poupatempo no Estado”.