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Homem suspeito de envolvimento em sete assassinatos se entrega a polícia

O delegado disse que existem provas testemunhais contra Eracil. “Tiro na nuca e sem a possibilidade de defesa da vítima, essa é a marca dele”

Redação Jornal de Brasília

30/04/2020 18h47

ARMA DE FOGO

ARMA DE FOGO

Um homem suspeito de envolvimento em pelo menos sete homicídios, se apresentou na tarde desta quinta-feira (30), a sede da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Curitiba. 

O homem, Erecil José Marmachuk da Silva Junior, tinha dois mandados de prisão e negou que seria um Serial Killer, como está sendo tratado. 

Segundo Eracil declarou na porta da delegacia. “Vamos provar perante a Justiça que não é isso que estão falando de mim. Vim me apresentar de livre e espontânea vontade. Não sou um serial killer”. 

Na terça-feira (28), uma operação da  DHPP tentou localizar e prender Eracil, no entanto ele não foi encontrado e passou a ser considerado foragido. 

“Ele se apresentou em termos, porque na realidade a Polícia Civil estava atrás dele, esteve na casa dele, cumprimos mandado de busca e apreensão, toda Polícia Civil e DHPP estava na cola dele, era uma questão de tempo ele ser preso. Então é uma apresentação que na realidade não é espontânea, é uma apresentação forçada”, explicou o delegado Tito Lívio Barichello.

As investigações contra Eracil se intensificaram após ele ser considerado suspeito de matar, com três tiros na cabeça, um homem de 50 anos de idade pelas costas. Além disso, outros crimes podem ter relação com Eracil. 

“É um criminosos de alta periculosidade, tem dois mandados judiciais expedidos por homicídio […] Anteriormente foi preso por porte ilegal de arma de fogo quando estava indo a Joinville para cometer um crime. Se ele não se entregasse hoje, seria preso”, lembrou Barichello.

O delegado também disse que existem provas testemunhais contra Eracil. “Tiro na nuca e sem a possibilidade de defesa da vítima, essa é a marca dele”.

Mãe 

A mãe de Eracil estava na delegacia no momento em que o home se entregou e disse que o ato foi um pedido da família. 

“Não deve nada para ninguém aí fora, meu medo é a polícia. De repente ele corre e a polícia atira, e eu tinha medo que meu filho morresse, eu não queria meu filho morto, por isso a gente convenceu ele a se entregar”,disse a mãe.

Questionada sobre a participação do filho em crimes, a mulher desmentiu que ele fosse um serial killer. “Ele já matou, não estou negando o que meu filho já fez, já matou, já fez coisa errada, mas nunca matou ninguém por dinheiro. Ele não é um serial killer como falaram, eu conheço o filho que eu tenho”, argumentou. 

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