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“Chacina do Benfica” foi motivada por vingança

Os envolvidos na matança e o alvo principal da noite cresceram juntos e se distanciaram em razão das filiações diferenciadas a facções criminosas rivais, que disputam território em Fortaleza

Redação Jornal de Brasília

05/08/2019 19h18

Foto: Kleber A. Gonçalves

Da Redação
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A “Chacina do Benfica”, ocorrida em março de 2018, pode ter sido motivada especialmente por vingança. De acordo com as investigações da Polícia Civil do Ceará (PCCE) apontam que os envolvidos na matança e o alvo principal da noite cresceram juntos e se distanciaram em razão das filiações diferenciadas a facções criminosas rivais, que disputam território em Fortaleza. 

Na chacina, sete pessoas foram executadas e três ficaram feridas em locais diferentes da região: a Praça da Gentilândia, a Vila Demétrio (nas proximidades da sede da Torcida Uniformizada do Fortaleza – TUF) e o cruzamento das ruas Joaquim Magalhães e Major Facundo. Cinco pessoas participaram do crime, três já estão presas, uma não foi identificada e a outra ainda era adolescente e não se sabe se foi apreendido. 

O processo corre em segredo de Justiça na 5ª Vara do Júri da Comarca de Fortaleza. No fim do mês de abril, os réus da ação (Douglas Matias da Silva, Stefferson Mateus Rodrigues Fernandes e Francisco Elisson Chaves de Souza) foram pronunciados pela Justiça. Eles deverão ser julgados por sete pessoas em um Tribunal Popular do Júri e podem ser condenados a quase 285 anos, 285 anos e 165 anos, respectivamente. Os três deverão responder por homicídio, homicídio tentado e organização criminosa.

 

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