Willian Matos
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Brasília vive a maior greve do Metrô-DF da história da capital. São, neste domingo, 74 dias de paralisação — o recorde anterior era de 72. Para dar fim à situação prejudicial aos passageiros, o Governo do Distrito Federal (GDF) e a Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF) elaboraram nova proposta aos metroviários.
O GDF oferece, agora, aumento de 6% no valor do auxílio alimentação/refeição e no ressarcimento do plano de saúde. A proposta anterior oferecia 4,67% para os dois itens.
A proposta prevê, também, incorporação da carga horária de seis horas ao contrato de trabalho dos pilotos dos trens.
Dias descontados
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) entendeu que os grevistas deveriam ter os dias ausentes no trabalho descontados. No entanto, o GDF e o Metrô-DF propõe abono de 20% e 80% como compensação diária destes dias de inatividade.
O novo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) poderá ser prorrogado por dois anos. Agora, GDF e Metrô-DF esperam sinalização positiva dos metroviários.
Transtornos
Com tantas idas e vindas, quem fica mais ansioso pelo fim da greve é o usuário. Desde o dia 02 de maio, quem pega metrô tem sentido a diminuição de trens, desorganização em estações pela falta de funcionários, vagões lotados, entre outros problemas.