Menu
Mundo

Brasil assume a presidência rotativa do Mercosul

A delegação brasileira será chefiada pelo chanceler Ernesto Araújo, que participa, no dia 16, dos encontros preparatórios da cúpula

Aline Rocha

12/07/2019 10h39

Ernesto Araujo, Brazil’s foreign affairs minister, speaks during a news conference with Mike Pompeo, U.S. secretary of state, not pictured, at the Itamaraty Palace in Brasilia, Brazil, on Wednesday, Jan. 2, 2019. U.S. and Brazil will work together against authoritarian regimes, Pompeo said at an event in Brasilia. Photographer: Andre Coelho/Bloomberg

Da Redação
[email protected]

Na próxima quarta-feira (17), o Brasil assumirá a presidência pró-tempore (rotativa) do Mercosul, em Santa Fé, na Argentina. O presidente Jair Bolsonaro irá participar da reunião dos chefes de Estados do bloco.

A 54ª Reunião do Conselho do Mercosul e países associados será precedida por reuniões entre diplomatas e funcionários de governos, para discutir medidas para simplificar e desburocratizar as relações comerciais e institucionais entre as nações que compõem o bloco e outros países.

Celebração

Em clima de celebração pelo fechamento do acordo do Mercosul com a União Europeia (UE), a delegação brasileira será chefiada pelo chanceler Ernesto Araújo, que participa, no dia 16, dos encontros preparatórios da cúpula.

Em Santa Fé, haverá também reuniões preparatórias nos dias 14 e 15 de julho, com reunião da comissão de comércio do Mercosul e uma discussão sobre o funcionamento de um mercado comum.

Na presidência do Mercosul, a delegação brasileira pretende aprofundar as providências adotadas pela Argentina, país que é o atual líder pró-tempore do bloco e que, nessa condição, presidiu com êxito as negociações com a União Europeia.

Simplificação

Atualmente, no âmbito do Mercosul, existem mais de 200 órgãos, conselhos e comissões, fator que pressiona os orçamentos do Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai, países que compõem o bloco.

Sob a presidência pró-tempore do Brasil, os membros do Mercosul vão checar o funcionamento e o objetivo de cada órgão ou conselho, que serão extintos, se houver comprovação de que não têm utilidade prática.

Tarifa Externa Comum

Segundo integrantes da delegação brasileira, o Brasil vai trabalhar para reduzir as Tarifas Externas Comuns (TECs), que são aplicadas na comercialização de produtos entre os membros do bloco. As TECs foram criadas no início do Mercosul para proteger a indústria de cada país e, dessa forma, evitar o monopólio da produção. Com o tempo, porém, as TECs contribuíram para que o Mercosul se transformasse em um bloco de países fechados e avessos ao comércio mundial.

O fechamento do acordo com a UE vai proporcionar, segundo a delegação brasileira, que essas tarifas sejam reduzidas para que o comércio na região se iguale às condições do bloco europeu.

 

Com informações de Agência Brasil

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado