O TRT-10 realizou nova audiência de conciliação entre GDF, Metrô e Sindicato, na tarde desta segunda (6), que terminou sem conciliação. Por isso, os metroviários permanecem em greve.
A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) acusa o Sindicato dos Metroviários do Distrito Federal (Sindmetrô-DF) de não cumprir a decisão judicial expedida pela desembargadora Maria Regina Machado Guimarães, presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10). O Metrô explica que o não cumprimento da decisão prejudica o transporte público do DF.
Uma liminar expedida na sexta-feira (3) determinou ao Sindmetrô-DF que, durante a greve, deve ser garantido 80% da frota de trens nos horários de pico e 30% nos outros horários. A multa diária pelo não cumprimento é de R$ 100 mil.
A decisão determinava que o Metrô-DF circularia com, no mínimo 23 trens, mas apenas 22 estavam circulando. Isso gerou incômodo aos usuários com trens lotados no horário de pico. O percentual determinado de 80% leva em consideração frota operacional de 29 trens, já que três não estão operacionais. Nos demais horários, no mínimo nove trens deverão circular, correspondendo à 30% da frota total.
Algumas estações tiveram que liberar o acesso nos bloqueios porque não havia empregados para vender bilhetes. Em outras, como na Estação Águas Claras, grandes filas se formaram porque só havia um funcionário na bilheteria.