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Deficiência de vitaminas

Arquivo Geral

07/04/2004 0h00

Centenas de milhões de pessoas no mundo todo sofrem de problemas físicos e intelectuais pela deficiência de vitaminas e minerais em suas dietas, segundo dois relatórios divulgados pela Universidade das Nações Unidas (UNU).

No caso do zinco, 20% da população mundial não incluem em sua dieta diária este mineral que, segundo o médico mexicano Juan Rivera, é responsável pelo aumento de doenças gastrointestinais e respiratórias na infância em países em desenvolvimento.

“Uma das funções do zinco é a replicação celular. Por isso, é essencial nas fases de crescimento da infância, assim como nos sistemas que requerem uma rápida substituição de células, como o trato respiratório, onde se renovam a cada três dias”, disse Rivera.

“Os estudos demonstram, sem margem de dúvida, que a falta de zinco faz com que as crianças cresçam menos, tenham um desenvolvimento neuronial menor, fiquem mais doentes e estejam expostas a um maior risco de morte”, acrescentou Rivera, que também é diretor de Nutrição e Saúde do Instituto Nacional de Saúde Pública de Cuernavaca (México).

PaísesAs populações com maior risco de ter uma dieta deficiente em zinco são as do sul e sudeste da Ásia, África, América Central e América do Sul. O relatório, apresentado ao Comitê de Nutrição da ONU, afirma que os problemas associados à deficiência de zinco “não foram entendidos em toda a sua magnitude no passado” e assinala formas de enfrentar a carência deste mineral nos países em desenvolvimento.

Rivera identifica várias causas pelas quais não se conta com suficiente zinco no organismo. “Em primeiro lugar, sua baixa ingestão ocorre porque os alimentos fortes, que são carnes vermelhas e mariscos, especialmente conchas, não são acessíveis para a população pobre. E, embora cereais e leguminosas tenham zinco, contêm também um ácido que inibe sua absorção por parte do organismo”.

Rivera assinala que é o caso das povoações da América Central, onde são consumidas grandes quantidades de milho e feijão, mas muito poucos derivados animais. Por isso, a população sofre uma carência de zinco. “Além disso, durante infecções, como diarréias, o zinco não é absorvido pelo corpo e há perdas constantes do mineral”, acrescenta.

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    07/04/2004 0h00

    Centenas de milhões de pessoas no mundo todo sofrem de problemas físicos e intelectuais pela deficiência de vitaminas e minerais em suas dietas, segundo dois relatórios divulgados pela Universidade das Nações Unidas (UNU).

    No caso do zinco, 20% da população mundial não incluem em sua dieta diária este mineral que, segundo o médico mexicano Juan Rivera, é responsável pelo aumento de doenças gastrointestinais e respiratórias na infância em países em desenvolvimento.

    “Uma das funções do zinco é a replicação celular. Por isso, é essencial nas fases de crescimento da infância, assim como nos sistemas que requerem uma rápida substituição de células, como o trato respiratório, onde se renovam a cada três dias”, disse Rivera.

    “Os estudos demonstram, sem margem de dúvida, que a falta de zinco faz com que as crianças cresçam menos, tenham um desenvolvimento neuronial menor, fiquem mais doentes e estejam expostas a um maior risco de morte”, acrescentou Rivera, que também é diretor de Nutrição e Saúde do Instituto Nacional de Saúde Pública de Cuernavaca (México).

    PaísesAs populações com maior risco de ter uma dieta deficiente em zinco são as do sul e sudeste da Ásia, África, América Central e América do Sul. O relatório, apresentado ao Comitê de Nutrição da ONU, afirma que os problemas associados à deficiência de zinco “não foram entendidos em toda a sua magnitude no passado” e assinala formas de enfrentar a carência deste mineral nos países em desenvolvimento.

    Rivera identifica várias causas pelas quais não se conta com suficiente zinco no organismo. “Em primeiro lugar, sua baixa ingestão ocorre porque os alimentos fortes, que são carnes vermelhas e mariscos, especialmente conchas, não são acessíveis para a população pobre. E, embora cereais e leguminosas tenham zinco, contêm também um ácido que inibe sua absorção por parte do organismo”.

    Rivera assinala que é o caso das povoações da América Central, onde são consumidas grandes quantidades de milho e feijão, mas muito poucos derivados animais. Por isso, a população sofre uma carência de zinco. “Além disso, durante infecções, como diarréias, o zinco não é absorvido pelo corpo e há perdas constantes do mineral”, acrescenta.

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