No fim da noite desta segunda-feira (12), o clarinetista e saxofonista Paulo Moura, 77 anos, morreu de câncer do sistema linfático, na Clínica São Vicente na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro, local em que estava internado desde o dia 4 de julho.
O corpo do músico será velado no Salão Nobre do Teatro Carlos Gomes, no Centro do Rio, dia 14 de julho, quarta-feira, das 11h às 16h.
Paulo Moura, considerado um dos grandes nomes da música intrumental brasileira, nasceu em São José do Rio Preto, em uma família de músicos. Começou a tocar piano aos nove anos de idade, para logo em seguida se dedicar à família do sopro. Com diversas apresentações pelo país e no exterior, alcançou reconhecimento internacional, o que o levou a receber, no ano 2000, um Grammy Latino para Música de Raiz, pelo trabalho Pixinguinha: Paulo Moura e os Batutas. Moura, que contabiliza mais de 40 discos gravados, lançou no ano passado o Cd AfroBossaNova, em parceria com o guitarrista baiano Armandinho Macedo. O instrumentista, que teve sua trajetória marcada pelo talento e versatilidade, tocou com importantes ícones da música brasileira, como Elis Regina, Ary Barroso, entre outros.