Pianista e compositor, o professor Renato Vasconcellos preparou repertório de Música Popular Brasileira para abrir e encerrar a cerimônia de sábado (21), no Auditório Dois Candangos. No que depender do professor Renato Vasconcellos, do Departamento de Música, o sábado em que a Universidade de Brasília completa 50 anos será festivo e glorioso. Convidado para fazer a apresentação musical da sessão solene comemorativa do aniversário de Brasília, ele se uniu a alunos do campus na elaboração de um repertório que promete empolgar o público.
Na UnB desde 2006, quando ingressou como professor, o pianista e compositor preparou repertório com músicas de Edú Lobo, João Bosco, Gilberto Gil, Dominguinhos e Vanessa da Mata para receber os convidados, a partir das 9h45, horário marcado para início da celebração. “Queremos que as pessoas sintam o clima festivo, para não ficar só naquela nostalgia, afinal de contas essa celebração é pelo aniversário de 50 anos da Universidade de Brasília. Então, pensamos em músicas bem descontraídas, para as pessoas curtirem e se emocionarem”, explica o professor, especialista em misturar ritmos do jazz e da música popular brasileira em improvisações.
A apresentação de quinze minutos no Auditório Dois Candangos ficará por conta de um seleto grupo de sete alunos da disciplina Música de Câmara, um deles no vocal acompanhado por sax, trompa, guitarra, teclado, baixo e bateria. “Escolhemos músicas populares, como João Bosco e Aldir Blanc, com O Bêbado e a Equilibrista, e Gilberto Gil com A paz” conta o professor. “São canções dedicadas à improvisação e à criatividade, e que terão um toque dos alunos”, explica.
Ao final da solenidade, o próprio músico assumirá o palco. Ao piano, interpretará canções, acompanhado pelo baixista e aluno Marcelo Duarte. No repertório entram músicas como Suíte Brasília, de autoria do professor e Surfboard, composta por Tom Jobim. “Suíte Brasília foi uma música que compus tentando expressar os grandes espaços abertos da cidade, uma música inspirada na paisagem. A outra é para homenagear o maestro Tom Jobim que, embora não tenha nascido aqui, compôs uma sinfonia para Brasília, criando um elo com a cidade”, completa.