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Grupo Sambô combina samba e rock’n roll e volta a Brasília para show na AABB

Arquivo Geral

15/04/2012 8h09

Camilla Sanches

camilla.sanches@jornaldebrasilia.com.br


Tudo começou na brincadeira. Churrascos da família e aniversários de amigos foram os primeiros palcos. De repente, eles estavam no Big Brother Brasil 12 (TV Globo), fazendo uma média de 15 shows por mês. De forma bem rápida, pode ser resumida assim a trajetória do grupo paulista Sambô, que volta a Brasília, hoje, para sua terceira apresentação na cidade – ano passado, eles tocaram no Ginásio Nilson Nelson, ao lado de Exaltasamba e da banda Jammil e Uma Noites, e em uma festa no Clube do Servidor.

 

“Eu tinha parado de tocar tinha um tempo e estava só com minha produtora de som e publicidade”, lembra o tecladista Ricardo Gama, sobre o início do grupo, em 2005. “Estava precisando voltar a tocar para me divertir, por lazer mesmo, não a trabalho, e a forma mais fácil era fazer uma roda de samba com uns amigos”, conta ele.

 

 Numa das apresentações, durante o aniversário de um amigo e em meio aos sambas que gostavam de cantar, alguém gritou: “Toca um rock aí”. O músico não sabe se foi de brincadeira, só para constranger o grupo, mas olhou para o colega do pandeiro e vocalista, Daniel San, e combinaram Mercedes-Benz, de Janis Joplin. A mistura ficou tão boa que eles assumiram a ideia até hoje. 

 

O estilo ficou conhecido como rock-samba. “A proposta é tocar em ritmo de samba canções não só do repertório rock’n’roll, mas também do pop, axé music, forró, MPB. Tem espaço para tudo”, garante Gama.

 

Espontaneidade e intuição 

O sexteto não costuma ensaiar para os shows, prefere a improvisação. “Temos facilidade em mexer nos arranjos, é espontâneo. No ensaio, íamos pensar, racionalizar muito, e acabaríamos deixando a intuição de lado”, considera o artista.

 

Como a demanda de apresentações pelo País aumentou, eles tiveram que reunir um repertório mais ou menos fixo, nada que os impeça de improvisar às vezes: “Nos damos o direito de incluir alguma coisa em cima da hora, no camarim, pouco antes de começar o show”, diz.

 

Ao longo desses sete anos, muita coisa mudou, o público aumentou, as viagens também. O grupo, porém, faz questão de manter o contato com a plateia, por isso se apresenta em formato de roda de samba – como tudo começou – no meio dos fãs.

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