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Especial Oscar 2010: Mo’Nique é a grande aposta ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante

Arquivo Geral

05/03/2010 15h02

Em um ano marcado por reunir candidatas novatas na categoria – somente Penélope Cruz já levou um Oscar entre as indicadas -, Mo’Nique surge como grande favorita à estatueta de Melhor Atriz Coadjuvante, por seu trabalho em “Preciosa – Uma História de Esperança”.

Mo’nique, a principal favorita à estatueta

O Festival de Sundance, o Globo de Ouro, o Satellite Awards e o Bafta já coroaram Mo’Nique por seu trabalho em “Preciosa”, o que a coloca como a principal favorita ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.

Nem mesmo seu relativo anonimato nos cinemas – até agora ele nunca tinha repetido em Hollywood o sucesso na TV americana – parece um adversário no caminho para sua primeira estatueta.

Seu único obstáculo parece ser o fato de interpretar um papel que dificilmente pode despertar simpatia, o de uma mãe do bairro nova-iorquino do Harlem que maltrata a filha, uma jovem obesa, analfabeta e grávida do próprio pai.

Além disso, a atriz, uma feliz mãe de família e apresentadora de um talk show nos Estados Unidos, se negou a fazer campanha para aumentar suas chances, o que já é feito para ela por Oprah Winfrey, produtora executiva do filme.

Mas Mo’Nique não precisa de publicidade. Tudo que ela necessita para vencer o Oscar já foi visto por todos, em sua interpretação sob o comando de Lee Daniels em “Preciosa”.


Penélope Cruz e um improvável segundo Oscar

Penélope Cruz, atual vencedora do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante, tenta agora a façanha de conquistar a estatueta pela segunda vez consecutiva, um feito alcançado somente por Spencer Tracy, Tom Hanks, Katharine Hepburn, Luise Mainier e Jason Robards.

No entanto, seu trabalho em “Nine” não figura entre os favoritos, e muito dificilmente a atriz espanhola conseguirá o mesmo sucesso do ano passado com “Vicky Cristina Barcelona”, de Woody Allen.

Este ano, Penélope não conquistou o Globo de Ouro ou a fileira de prêmios do ano passado, e além disso concorre por um musical, o que, na hora da verdade, não costuma impressionar tanto a Academia como os personagens dramáticos.


Vera Farmiga, o contraponto feminino de George Clooney

Vera Farmiga chega a sua primeira indicação ao Oscar graças ao papel em “Amor Sem Escalas”, filme em que contracena com o descrente George Clooney, que usa suas contínuas viagens de trabalho para construir um voluntário isolamento pessoal.

A atriz reúne sofisticação e frescor para viver no filme de Jason Rateman uma mal entendida auto-suficiência feminina, conseguida às custas de herdar os piores erros do comportamento do homem, neste caso um alérgico a qualquer tipo de relacionamento, que finalmente se transforma em vítima da própria armadilha.

Na briga pelo Oscar, Vera Farmiga pode acabar prejudicada pelo fato de disputar na mesma categoria de uma companheira de “Amor Sem Escalas”.


Anna Hendrick, coadjuvante que rouba a cena

Se Vera Farmiga trava com George Clooney uma guerra particular de sexos, o enfrentamento de Anna Kendrick com o protagonista de “Amor Sem Escalas” é, em essência, de geração.

A atriz de 24 anos, a mais jovem das cinco indicadas na categoria, vive uma voluntariosa, sabichona e ingênua aprendiz de cínica que se instala sob a asa protetora de um homem de negócios, cuja vida transcorre entre aeroportos.

É dele de quem tem que descobrir todos os segredos da profissão: viajar pelos EUA demitindo funcionários.

O que, em princípio, deveria ser o vértice mais fraco deste triângulo protagonista, se transforma em catalisador de muitos dos giros emocionais dos personagens, principalmente da camuflada vulnerabilidade de Clooney.

A indicação ao Oscar em seu primeiro papel de peso no cinema provavelmente consolidará a carreira de Kendrick em Hollywood, um próximo passo após uma passagem brilhante pelos teatros americanos.


Maggie Gyllenhaal, a candidata surpresa

A repercussão prévia despertada pelo trabalho de Maggie Gyllenhaal em “Coração Louco” foi quase nulo, e por isso é possível considerar sua candidatura como uma das surpresas desta edição.

A atriz, que recebeu muito mais reconhecimento crítico pela produção independente “Secretária”, de 2002, contracena em “Coração Louco” com o também indicado Jeff Bridges, um dos favoritos na categoria de melhor Ator.

Também conhecida como irmã de Jake Gyllenhaal e mulher do ator Peter Sarsgaard, Maggie Gyllenhaal está perfeitamente instalada em Hollywood, mais que suas concorrentes, especialmente desde que participou da superprodução “Batman: o Cavaleiro das Trevas”, de 2008.

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