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Cinema

Pré-estreia de A natureza das coisas invisíveis acontece em Brasília pela Sessão Vitrine Petrobras

Primeiro longa-metragem da Rafaela Camelo estreia nesta quinta-feira (27) nos cinemas

Aline Teixeira

25/11/2025 17h02

a natureza das coisas invisíveis (1)

Foto: Divulgação/Laura Brandão

A Sessão Vitrine Petrobras realiza, no dia 26, a pré-estreia de A Natureza das Coisas Invisíveis em Brasília. A exibição acontece às 19h, no Cine Brasília, e contará com a presença da equipe do filme, que participa da apresentação e de uma conversa com o público após a sessão. Os ingressos já estão à venda no site do cinema. Interessados em participar devem preencher o formulário:
https://forms.gle/MWhgmwnXAXtSnEEK6

A obra já acumula trajetória expressiva em festivais nacionais e internacionais. Em 2025, foi selecionada para a seção Generation Kplus do Festival de Berlim. Recebeu o prêmio de Melhor Roteiro no 9º Santander International Film Festival – Opera Prima Competition, além do título de Melhor Filme do Júri Infantil no 43º Festival Internacional de Cinema do Uruguai. Conquistou também Menção Especial do Júri na Competição Ibero-Americana do 51º Festival Internacional de Cinema de Seattle (SIFF) e o prêmio Outstanding First Feature no Frameline49 – Festival Internacional de Cinema LGBTQ+ de São Francisco.

No Brasil, teve première no 53º Festival de Cinema de Gramado, onde levou três troféus: Prêmio Especial do Júri, Melhor Atriz Coadjuvante (Aline Marta Maia) e Melhor Trilha Sonora (Alekos Vuskovic). O longa encerrou o 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, integrou a 49ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e, em novembro, participa da mostra competitiva de longas do Festival Mix Brasil.

Assista ao trailer oficial:
https://youtu.be/u1CEoXBNXAM?t=1

Sobre o filme

A Natureza das Coisas Invisíveis é um coming of age que acompanha duas meninas de dez anos, Glória e Sofia, que se conhecem durante as férias de verão em um hospital. Unidas pelo desejo de deixar aquele ambiente, embarcam em uma jornada delicada sobre amizade, despedidas e descobertas — uma travessia que aborda vida e morte a partir da perspectiva infantil, em um mundo que os adultos tentam suavizar.

A narrativa é dividida em duas partes: a primeira no hospital e a segunda em um refúgio no interior de Goiás. “É uma metáfora estrutural”, explica a diretora, “como se o filme, da forma como foi apresentado, precisasse morrer para que outro pudesse surgir”.

Rafaela conta que o projeto nasceu de inquietações da própria infância: “Tenho uma lembrança muito vívida de sentir curiosidade sobre a morte quando era criança e, ao mesmo tempo, achar estranho ter esse interesse. Muitas perguntas me atravessaram, perguntas que eu não tinha liberdade de fazer”.

Um dos eixos centrais da trama é a trajetória de Sofia, cuja relação com a identidade de gênero é abordada com sutileza, a partir de seus vínculos afetivos e da relação com a mãe. “O luto que acompanha Sofia é também uma despedida simbólica de uma identidade que já não existe mais. Quis apresentá-la como qualquer criança — curiosa, inteligente, cheia de desejos e medos — antes de qualquer rótulo”, afirma Rafaela.

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