Menu
Cinema

DF recebe 1º Festival Internacional de Cinema Ambiental

A mostra vai exibir filmes em Taguatinga, Vicente Pires, Águas Claras, Arniqueira e Guará de 3 a 8 de outubro

Redação Jornal de Brasília

27/09/2022 14h37

Divulgação

O Distrito Federal recebe o 1º Festival Internacional de Cinema Ambiental Calango de 3 a 8 de outubro com exibição de sete filmes em sessões abertas para o público e 28 filmes para escolas públicas do DF, entre documentários, animações e ficção.

No total, serão 52 sessões gratuitas de cinema nas regiões de Taguatinga, Vicente Pires, Águas Claras, Arniqueira e Guará com rodas de conversa e debates depois dos filmes.

Como parte das ações formativas, além da exibição de filmes para escolas públicas, o festival vai oferecer oficinas de audiovisual com celular para os alunos e cinco sessões com legendagem inclusiva e audiodescrição para alunos portadores de deficiência. O festival também vai oferecer uma sessão para o lar de idosos Nunes Enfermagem, em Arniqueira.

A programação é composta por obras cinematográficas que convidam à reflexão sobre um urgente dilema ambiental que vivemos e das possíveis ações que podemos ter para um futuro mais sustentável.

Entre as atrações, o documentário Lixo Mutante com direção de Dani Minussi e Adriano Caron traz especialistas diretamente ligados à causa da sustentabilidade como catadores, acadêmicos, ativistas e artistas que apresentam possíveis caminhos para uma nova relação entre a sociedade, o indivíduo e os resíduos.

Outro destaque da programação é o filme A última floresta, com direção de Luiz Bolognesi, em que indígenas Yanomani, isolados na Amazônia, tentam manter vivos os espíritos da floresta e as tradições, enquanto a chegada de garimpeiros traz morte e doenças para a comunidade.

De acordo com a diretora do Festival Calango, Marina Olivier, fazer um festival de cinema ambiental no DF é de extrema importância, pois o Cerrado, mesmo tendo áreas de proteção, é um dos biomas mais ameaçados do país com constantes ações de degradação do solo para a produção agropecuária.

“Quando falamos de meio ambiente, além da preocupação em preservar a fauna e a flora, também estamos abordando questões como saúde pública, mobilidade urbana e gerações futuras. Assistir esses filmes é um baque em nossas vidas. É parar e pensar o que estamos fazendo para melhorar nossa permanência no planeta”, ressalta a diretora.

Ela ainda destaca a curadoria dos filmes, que foi feita por uma equipe muito competente e criteriosa. “Vimos muitos filmes e chegamos a um catálogo gratificante com destaque para produções com temáticas indígenas”, completa.

1º Festival Internacional de Cinema Ambiental Calango
De 3 a 8 de outubro
Gratuito
Sessões em Taguatinga, Vicente Pires, Águas Claras, Arniqueira e Guará
Mais informações sobre datas e horários em: https://www.ficacalango.com.br/o-festival

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado