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Cinema brasileiro pós-Lula é tema de semana de cinema na Espanha

Arquivo Geral

26/02/2010 9h44

A coincidência entre a chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao poder, em 2003, e o impulso recebido pelo cinema brasileiro é um dos temas da Semana Internacional de Cinema da cidade espanhola de Valladolid (Seminci).

Sob o título de Brasil emergente, essa revisão reunirá as obras dos autores mais representativos do cinema brasileiro desde 2003, como Fernando Meirelles (Cidade de Deus), José Padilha (Tropa de elite) e Marcos Jorge, que ganhou a Espiga de Ouro da Seminci em 2008 com Estômago.

A 55ª Seminci está prevista para entre os dias 23 e 30 de outubro. Por razões econômicas, reduzirá sua duração em um dia e o número de longas-metragens de sua seção oficial será menor.

Segundo fontes da organização do festival, os estímulos à produção audiovisual por parte do Governo Lula triplicaram o número de títulos nos últimos anos, levando o Brasil a ser o país que mais produz filmes na região ibero-americana.

O ciclo mostrará não só o trabalho dos criadores de cidades como Rio de Janeiro e São Paulo, mas também dos estabelecidos em estados como Pernambuco, caso de Paulo Caldas (Deserto Feliz), Marcelo Gomes (Cinema, Aspirinas e Urubus) e Cláudio Assis (Baixio das Bestas).

Além dos diretores de ficção, onde também figuram Walter Salles (Central do Brasil) e Karim Aïnouz (O Céu de Suely), destaca-se igualmente a presença de diretores de documentários como Eduardo Coutinho (Jogo de Cena), Evaldo Mocarzel (À Margem do Concreto) e Andrea Tonacci (Serras da Desordem).

A Seminci 2010 dedicará seu segundo e último ciclo ao diretor japonês Akira Kurosawa (1910-1998), com uma retrospectiva de sua obra que lembrará o centenário do nascimento do autor de Os Sete Samurais.

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