As marcas e cicatrizes causadas pelas relações humanas dão o tom do espetáculo brasiliense Noctiluzes, encenado pela Cia. Plágio de Teatro. A montagem faz curta temporada em Brasília, com sessões hoje e amanhã, às 20h, na Sala Plínio Marcos, do Complexo Cultural Funarte (Eixo Monumental).
De acordo com o diretor Sérgio Sartorio, a peça sofreu algumas transformações desde sua estreia, em 2014. Mas o diretor garante que as mais de 50 apresentações em cerca de cinco capitais brasileiras só fizeram bem à narrativa. “Ela está bem mais madura, mais divertida e tocante”, afirma.
No enredo, escrito pelo premiado dramaturgo argentino Santiago Serrano, três homens em busca de refúgio para seus sentimentos se veem obrigados a lidar com suas próprias dores. O diretor conta que é comum os espectadores se identificarem com os personagens. “Eles são carregados de histórias. O público acaba rindo muito, e se emociona sempre”, revela Sartorio.
Tema necessário
Para ele, em um momento como este, enfrentado pelo Brasil, é sempre essencial falar de temas como amor e tolerância. “A peça fala justamente disso. Das marcas que a vida pode nos deixar e de como a tolerância, a amizade e a compaixão podem nos devolver a esperança”, ressalta.
Ganhador do Prêmio Sesc de Teatro Candango nas categorias de cenário e iluminação, o espetáculo traz no elenco os atores Chico Sant’anna, Vinícius Ferreira e o próprio Sérgio Sartorio.
Serviço
Noctiluzes – Hoje e amanhã, às 20h. Na sala Plínio Marcos do Complexo Cultural Funarte (Eixo Monumental). Entrada franca. Informações: 3322-2076. Não recomendado para menores de 16 anos.
