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Torcida

Velório de Maradona, na Casa Rosada, tem princípio de tumulto

Populares arrancaram uma grade que cerca a sede do governo, e policiais tiveram de intervir

Redação Jornal de Brasília

26/11/2020 8h35

Diego Maradona’s fans argue with police to enter the Government House to pay tribute to late football legend Diego Armando Maradona in Buenos Aires, on November 26, 2020. – Diego Maradona’s coffin arrived at the presidential palace in Buenos Aires for a period of lying in state, TV reports showed, following the death of the Argentine football legend aged 60 on November 25. Hundreds of people were already lining up to pay their respects to Maradona, who died while recovering from a brain operation, the images from sports channels TyC and ESPN showed. (Photo by ALEJANDRO PAGNI / AFP)

O corpo de Diego Armando Maradona começou a ser velado nesta quinta-feira (26), por volta das 6h, na Casa Rosada, sede do governo argentino. Houve princípio de tumulto: pessoas arrancaram a grade que cerca o local, e policiais tiveram de intervir.

As autoridades tentam controlar o fluxo de pessoas para que não haja muita aglomeração, dado o cenário de pandemia do novo coronavírus. Muitas pessoas são mistas sem máscara ou usando-a indevidamente.

Foto: ALEJANDRO PAGNI / AFP

Contudo, a situação de confusão foi controlada, e logo o clima de comoção e luto tomou conta da cerimônia. Cerca de 1 milhão de pessoas devem passar pela Casa Rosada para se despedir do craque argentino. Maradona faz parte de uma seleta lista de argentinos a serem velados na sede do governo.

Maradona morreu aos 60 anos, vítima de uma parada cardiorrespiratória. A notícia surpreendeu a todo o mundo e, desde a confirmação, a Argentina chora a perda de Don Diego. Alguns painéis municipais, que costumam alertar sobre acidentes de trânsito, diziam “Obrigado, Diego”. A bandeira argentina foi pendurada em várias varandas. Centenas de torcedores foram ao Obelisco, tradicional ponto de encontro das festas do futebol em Buenos Aires.

Nas ruas da capital argentina, as pessoas, ainda um pouco incrédulas, caminhavam errantes procurando algo de consolo, como três jovens que caminhavam pela Plaza de Mayo, no centro da capital. Perguntados como receberam a notícia da morte de Maradona disseram: “Muito mal, como todos os argentinos”. Um deles nem podia falar tamanha a emoção. “Eu não posso falar, me desculpe!”, respondeu à pergunta de como ficou sabendo da notícia, para na sequência mostrar uma tatuagem de Maradona na panturrilha.

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