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Renato pede para cobrarem jogo bonito de rivais: ‘Se me derem R$ 200 milhões…’

“Querem cobrar futebol bonito? Flamengo e Atlético-MG. Quando cobrarem aqui, 200 milhões na conta. Aí podem cobrar futebol bonito”

Redação Jornal de Brasília

03/11/2020 12h12

Com uma vitória por 2 a 1 sobre o Red Bull Bragantino, em Porto Alegre, na noite de segunda-feira, o Grêmio fechou o primeiro turno do Campeonato Brasileiro na oitava colocação com 27 pontos, oito atrás dos líderes Internacional e Flamengo. Após o jogo, o técnico Renato Gaúcho foi perguntado sobre o motivo para a atuação do time ter sido ruim em boa parte do duelo e respondeu citando dois rivais: Flamengo e Atlético-MG.

“No geral, a imprensa toda, no Brasil todo, está cobrando sempre grandes apresentações. O Grêmio mudou muito, muitos jogadores saíram e muitos jogadores chegaram. Jogadores com covid, no departamento médico. E mesmo assim, em três competições, o Grêmio está muito bem. Futebol bonito, vou falar uma coisa para vocês, vocês têm de cobrar de duas equipes no Brasil: Flamengo e Atlético-MG. Eles têm obrigação de apresentar futebol bonito. Pelo que gastaram. Pelo que gastaram? Se um dia a diretoria do Grêmio me falar: ‘você tem 200 milhões (de reais) para gastar’, podem me cobrar futebol bonito. O Grêmio, se fizerem as contas, gastou um milhão de euros (cerca de R$ 6,2 milhões). Dois milhões de euros (R$ 12,4 milhões). Fica bem claro o meu recado. Querem cobrar futebol bonito? Flamengo e Atlético-MG. Quando cobrarem aqui, 200 milhões na conta. Aí podem cobrar futebol bonito”, disse.

Durante a partida, Renato Gaúcho e o capitão Maicon tiveram um pequeno desentendimento – após um passe errado, o volante pediu para sair e o treinador não aceitou. Na entrevista coletiva, explicou a situação e deu o seu recado sobre a relação com o grupo.

“Ele tinha me pedido para sair e eu disse que ainda não. Que ele seguiria um pouco mais no jogo. Logo em seguida, ele pediu novamente para sair. Mas nada demais. O Maicon é um jogador intenso, não gosta de perder nem os dois toques. Já falamos no vestiário. Naquele momento da partida, a coisa não tava dando certo para gente e ele estava um pouco irritado. Não queria tirar ele, ele já havia me pedido. Ai ele pediu novamente e eu tirei, mas é algo normal no futebol. Importante foi a vitória. O dia que eu não tiver comando eu vou embora”, revelou Renato Gaúcho, antes de completar:

“Eu não sou padre. Não tenho time de freiras. Eu tenho um time de homens. Se o jogador não puder se cobrar… eu estou aqui há quatro anos e nunca tive problema com jogador. Vocês não querem discussão? Ou é time de freiras ou time de mudos”, completou.

Estadão Conteúdo

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