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Torcida

Em duelo de cestinhas, Brasília recebe o Corinthians pelo NBB

Arquivo Geral

30/01/2019 19h56

Zach Graham é o destaque do time brasiliense. Foto: Myke Sena/Jornal de Brasília.

Matheus Garzon
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O Brasília Basquete entra em quadra nesta quinta, às 20h45, no ginásio da Asceb, em busca de, pela primeira vez, embalar duas vitórias seguidas no Novo Basquete Brasil (NBB). Depois de um início de 2019 com derrotas desanimadoras em casa para Paulistano e Mogi, o triunfo diante do Bauru, no Panela de Pressão, deu gás novo à equipe candanga. Agora, o desafio é contra o Corinthians, que também sofre com a irregularidade e vem de três tropeços nos últimos cinco jogos.

Para tentar sair com a vitória, os dois times usarão a mesma receita: bolas nos norte-americanos. Pelo lado candango está Zach Graham e do lado alvinegro Kyle Fuller. Os dois são os jogadores com maior média de pontos por jogo no NBB. Enquanto o camisa 1 brasiliense acumula 20.73 pontos por partida, o corintiano tem anotado 20.56. Eles lideram com folga de quase dois pontos as estatísticas.

“São dois jogadores muito bons, mas com características diferentes. O Fuller tem chegada no contra-ataque e é rápido com a bola na mão. Já o Zach é forte na saída do bloqueio para o arremesso” avalia o técnico do Brasília Basquete, André Germano.

Opinião parecida tem a estrela norte-americana da franquia do Distrito Federal. “Fuller é um bom jogador e um pontuador eficaz. Tanto eu quanto ele gostamos de nos movimentar e somos efetivos da linha de três. O que nos difere é que eu dependo da minha envergadura para ter vantagem e ele da velocidade. É ótimo vê-lo jogar e mal posso esperar para competir contra ele”, comenta Zach Graham.

Assim, o comandante brasiliense cantou a pedra: é preciso tentar parar um e potencializar o outro. “São jogadores que gostam de desafios e do momento de decisão. O jeito é neutralizarmos o Fuller e deixar o Zach fazer o que sabe de melhor”, conta André Germano.

Técnico do time André Germano espera que o time finalmente embale no NBB. Foto: Myke Sena/Jornal de Brasília.

A semana, no entanto, foi de preocupação para o gringo do Brasília. Com um desconforto no tornozelo direito, o ala-armador temia algo mais grave. Uma ressonância foi feita para detectar uma possível lesão, mas nada foi apontado. Com isso, ele foi poupado dos últimos treinos e afirma: “Estando 100% ou não, jogarei com certeza.”

Disputa entre os pivôs

Desde a saída do porto-riquenho Ricky Sanchez, a vaga de pivô está em aberto no Brasília Basquete. Windi Graterol foi deslocado em algumas ocasiões, mas não se saiu tão bem quanto em sua posição original. Marcelão chegou a ter uma chance como titular só que também não agradou. No último jogo, contra o Bauru, quem teve a oportunidade foi Andrezão, que vinha sendo contestado pela torcida.

Mas em 28 minutos em quadra, com 16 pontos, 100% de aproveitamento nos arremessos de 2 e conversão crucial de dois lances livres nos últimos segundos fizeram com que o experiente jogador sentisse que sua sorte virou. “Foi bom porque o time estava precisando. Não temos um grupo para ficar em último lugar na tabela. Naquele momento do lance livre, eu fiquei bem focado e consegui acertar os dois”, relembra Andrezão.

Apesar da excelente atuação, o lugar dele não está garantido entre os titulares. Isso porque o pivô Ronald, que estava suspenso por doping desde 2016, foi liberado definitivamente pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva da Confederação Brasileira de Basquete e poderá atuar. “Ronald pode jogar em mais de uma posição, isso nos ajuda bastante. Já o Andrezão vem mantendo um nível bom e a atuação da semana passada foi muito importante para ele”, afirma o técnico André Germano.

 

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