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Futebol

Dunga não teme demissão após mais um vexame do Brasil

Arquivo Geral

13/06/2016 11h26

Kelvin Kuo-USA TODAY Sports

Após mais um vexame na história da Seleção Brasileira, Dunga não teme ser demitido do comando técnico da equipe pentacampeã mundial. Na noite deste domingo, o Brasil perdeu por 1 x 0 para o Peru, com gol de mão do atacante Ruidíaz, e foi eliminado da Copa América Centenário, nos Estados Unidos.

Uma vitória ou mesmo um empate garantiriam ao time canarinho a liderança do Grupo B, que também teve o Equador como classificado às quartas de final da competição, pela qual a Seleção não era eliminada em sua fase de grupos desde a edição de 1987, na Argentina.

Questionado se tinha receio de ser demitido, Dunga foi assertivo e amparou sua resposta na confiança depositada pelo presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Marco Polo Del Nero. “Não, receio nenhum. O presidente sabe do nosso trabalho, sabemos da cobrança e de como o trabalho é exposto a críticas. Quando você entra na Seleção, as cobranças aumentam quando não vem o resultado, normal”, declarou Dunga durante entrevista coletiva após o confronto, em Foxborough.

O treinador brasileiro também falou sobre o panorama em uma eventual sequência de trabalho à frente da Seleção. O próximo desafio será conquistar a inédita medalha de ouro nas Olimpíadas, que serão disputadas no Rio de Janeiro, em agosto. Nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo, o time nacional aparece apenas no sexto lugar, fora da zona de classificação.

“Sem dúvida, a medalha será uma pressão porque o Brasil nunca a conquistou. Lógico, quando você tem a derrota, terá a cobrança”, disse, ressaltando em seguida o bom desempenho do Brasil, segundo ele, durante o primeiro tempo contra o Peru e criticar a arbitragem. “Mas tenho a certeza de que o torcedor viu como foi o jogo, principalmente o primeiro tempo, e como foi eliminado, com gol de mão”, acrescentou.

Por fim, Dunga citou a reformulação feita no futebol alemão nos últimos anos para pedir mais tempo e paciência à torcida brasileira. “Bom, só uma coisa que eu temo: a morte. É um trabalho, nós estamos tentando uma reformulação depois da Copa do Mundo. Elogiamos a Alemanha, que fez todo um trabalho… Temos que persistir e ter consciência naquilo que se está fazendo”, concluiu o técnico, que no ano passado já havia sido eliminado com o Brasil na Copa América do Chile. Na ocasião, o time nacional caiu para o Paraguai na disputa por pênaltis, nas quartas de final.

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