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Bons números não empolgam Diniz no São Paulo: ‘Encarar cada jogo como uma final’

Os bons números do time na competição são comemorados, mas o técnico Fernando Diniz não quer se empolgar tanto com isso

Redação Jornal de Brasília

10/12/2020 8h37

A goleada por 4 a 0 sobre o Botafogo, na quarta-feira, no estádio do Morumbi, na capital paulista, em jogo adiado da 18.ª rodada, fez o São Paulo disparar na liderança do Campeonato Brasileiro com 50 pontos, sete a mais que o Atlético-MG, o segundo colocado. Os bons números do time na competição são comemorados, mas o técnico Fernando Diniz não quer se empolgar tanto com isso.

“Não tem muito segredo em relação a isso. É encarar cada jogo como se fosse uma final. A gente tem uma final no domingo contra o Corinthians. É saber trabalhar, saber descansar e colocar toda a nossa energia a favor do time para que a gente consiga bons resultados. Não tem mágica e motivo nenhum para empolgação. O campeonato tem muitos jogos pela frente. A gente tem outros concorrentes brigando pelo título. A gente tem que seguir o que precisa para aumentar a nossa chance de ter êxito”, afirmou o treinador.

Para Diniz, um dos grandes segredos para o bom momento do São Paulo na temporada – o time também luta pelo título da Copa do Brasil e encara o Grêmio nas semifinais – é a relação com os atletas.

“Sempre disse e vou repetir: o pilar central do trabalho é como me relaciono com os jogadores. Tem espaço para brigar, brincar e se divertir. A aproximação não tem receio, jogadores carecem de atenção. Minha preocupação com os jogadores é que melhorem em campo e fora dele”, disse.

O treinador ressaltou que acredita ser impossível atingir o ideal no futebol. Mesmo com o time fazendo três gols só no primeiro tempo, ele destacou a necessidade constante de corrigir os erros cometidos em campo.

“Nunca se chega no ideal, quando chega ao ideal é porque está pronto para começar a abaixar. É sempre um dia após o outro. Hoje (quarta-feira), a gente fez um primeiro tempo que foi um dos melhores desde que estou aqui. A gente imprimiu um ritmo em uma velocidade muito grande, com troca de passes. A gente não cedeu nenhum contra-ataque para o Botafogo. A gente caiu e oscilou para baixo. O ideal é melhorar sempre, a gente buscar o que precisa corrigir no time. E a gente vai fazer isso”, completou.

Estadão Conteúdo

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