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Renato Matsunaga

JBr. visita a sede da ONU em Nova York

Renato Matsunaga

08/03/2018 17h04

Atualizada 19/03/2018 12h15

Reprodução

O mundo pede socorro. A sensação é de que a principal organização de controle e cooperação mundial falhou em controlar avanços do Japão sobre a Manchúria e, principalmente, em conter o avanço da Alemanha nazista e seus aliados. Os impactos e ressentimentos da guerra anterior leva o mundo a brigar entre si mais uma vez.

Uma nova guerra se impõe e, após muito sofrimento, com perdas que superam 50 milhões de mortos entre militares e civis, o grupo dos aliados, liderados pela União Soviética, Estados Unidos, Império Britânico e China, consegue derrotar e frear o avanço de Hitler e países da frente conhecida como o Eixo (liderados por Alemanha, Japão e Itália), que avançavam de forma impiedosa sobre territórios de outros países.

O gosto amargo da guerra deixa em todos a sensação de que uma instituição maior do que a Liga das Nações precisa ser criada, a fim de evitar que novos ressentimentos façam com que uma terceira guerra mundial ocorra, afinal, a segunda guerra tinha ocorrido mesmo com a existência da Liga das Nações.

O ano é 1945 e, em um consenso entre 51 estados-membros, entre eles o Brasil, cria-se a Organização das Nações Unidas (ONU), instalada em Nova York. O terreno para a construção da entidade internacional foi doado por John Rockefeller Jr., magnata das comunicações que fazia questão de que Nova York se tornasse cada vez mais uma grande protagonista no cenário mundial.

Em uma competição pela apresentação de propostas para a arquitetura do prédio coordenada pelo arquiteto americano Wallace Harrison, o projeto do francês Le Corbusier e do brasileiro Oscar Niemeyer é o vencedor e a partir de então, inicia-se a construção da sede do que hoje se tornou a principal organização de cooperação internacional, que nos dias atuais possui em seu quadro um total de 193 países membros e 2 países observadores.

Estruturas do complexo

O complexo é dividido entre 3 estruturas principais, sendo o Edifício da Assembléia Geral, o Edifício do Secretariado e a Biblioteca Dag Hammarskjöld.

Estrutura Organizacional da ONU

Sua estrutura organizacional é composta por 6 órgãos principais, sendo:

– Assembleia Geral (assembleia deliberativa principal);
– Conselho de Segurança (para decidir determinadas resoluções de paz e segurança);
– Conselho Econômico e Social (para auxiliar na promoção da cooperação econômica e social internacional e desenvolvimento);
– Conselho de Direitos Humanos (para promover e fiscalizar a proteção dos direitos humanos e propor tratados internacionais sobre esse tema);
– Secretariado (para fornecimento de estudos, informações e facilidades necessárias para a ONU);
– Tribunal Internacional de Justiça (o órgão judicial principal)

Hoje, os desafios da organização são múltiplos e, por isso, há órgãos complementares de todas as outras agências do Sistema das Nações Unidas, como a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Programa Alimentar Mundial (PAM), e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

O cargo mais alto na ONU é o de secretário-geral e, desde 2017, é ocupado pelo português António Guterres , o primeiro lusófono a assumir o cargo desde a criação da ONU.

A visita é inesquecível, e o público pode fazer a visitação desde que faça a reserva com a devida antecedência, ao valor de U$ 22 por adulto. (mais informações aqui)


Missão Biotic visita a ONU após jantar de apresentação

O conselheiro-sênior da Divisão de Administração Pública das Nações Unidas no Departamento Econômico e Social, Jonas Rabinovitch, foi o responsável por receber a Missão Biotic hoje na sede da ONU em Nova York. Na visita, estiveram representantes da Fibra, do Sebrae, da Unb, da Embrapa, além do secretário de Economia, Desenvolvimento, Inovação, Ciência e Tecnologia, Antônio Valdir Oliveira Filho, e do secretário-adjunto de Ciência, Tecnologia e Inovação, Thiago Jarjour.

Na foto: Secretário de Ciência e Tecnologia, Thiago Jarjour, secretário de Economia, Valdir Oliveira, conselheiro-sênior da ONU Jonas Rabinovitch, presidente da Fibra, Jamal Bittar, e o presidente do Conselho do Sebrae/DF, Luiz Bermudez.

Rabinovitch esteve presente no jantar de apresentação sobre o novo Parque Tecnológico de Brasília – BIOTIC, ocorrido ontem, 12 de março, em Nova York. O jantar, que contou com a presença de participantes de diversos segmentos, teve por objetivo a apresentação e validação da iniciativa do Governo do Distrito Federal, cujo lançamento está previsto para 02 de Abril de 2018.

Saiba mais sobre o Biotic:

O Parque Tecnológico de Brasília – BIOTIC é uma grande aposta do Governo do Distrito Federal para a criação de um novo polo de desenvolvimento de Biotecnologia e Tecnologia da Informação e comunicação no Distrito Federal. O projeto visa concentrar cerca de 1,2 mil empresas dos ramos da tecnologia da informação e comunicação e da biotecnologia, com potencial para criar mais de 25 mil empregos diretos.

A área total destinada ao empreendimento tem 1,2 milhão de metros quadrados e fica entre a Granja do Torto e o Parque Nacional de Brasília.

Funcionam no local o datacenter do Banco do Brasil e o da Caixa Econômica Federal, além de uma subestação da Companhia Energética de Brasília (CEB).

Com 9,66 mil metros quadrados, o edifício sede do Biotic é dividido em 2 blocos e abrigará, por exemplo, a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF), a administração do parque, startups e o Sebraelab.

Saiba Mais sobre o Conselho Econômico e Social da ONU.

O Conselho Econômico e Social (ECOSOC) é o órgão coordenador do trabalho econômico e social da ONU, das Agências Especializadas e das demais instituições integrantes do Sistema das Nações Unidas.

O Conselho formula recomendações e inicia atividades relacionadas com o desenvolvimento, comércio internacional, industrialização, recursos naturais, direitos humanos, condição da mulher, população, ciência e tecnologia, prevenção do crime, bem-estar social e muitas outras questões econômicas e sociais.

As suas principais funções são:
– Coordenar o trabalho econômico e social da ONU e das instituições e organismos especializados do Sistema;
– Colaborar com os programas da ONU;
– Desenvolver pesquisas e relatórios sobre questões econômicas e sociais;
– Promover o respeito aos direitos humanos e as liberdades fundamentais.

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