“Eu sou fulano e quero conhecer o doce sabor do amor”. Novela do SBT é isso aí: objetividade máxima, quase caricatural, conforme mostraram as falas iniciais dos atores principais de Canavial de Paixões, trama que estreou na semana passada e que, já nesses primeiros capítulos, definiu uma série de situações.
A primeira tragédia propriamente dita já rolou no capítulo de ontem: o acidente de carro que leva à morte Amador (Victor Fasano) e Débora (Claudia Ohana). Daí em diante, a história já muda de rumo e insere maiores conflitos no roteiro.
Começa com a confusão gerada pelo fato de Amador e Débora estarem juntos nessa noite fatídica. Débora tentava impedir que Amador viajasse com Raquel (Helena Fernandes) e acabou indo com ele. Resultado: a maioria das pessoas pensa que eles estavam fugindo juntos.
A intriga é incentivada por Teresa (Débora Duarte), mulher de Amador e que, no dia do enterro, insiste que os dois eram amantes e provoca a revolta de Fausto (Jandir Ferrari), marido de Débora. Este se casa com Raquel, que é vilã.
Feito isso, como que por encanto passam-se 15 anos na história, com provável direito a cenas de flashback para que Débora e Amador apareçam mais. Algo é certo: ninguém enrola o telespectador.