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Sarampo ainda preocupa

Arquivo Geral

21/12/2004 0h00

O Brasil já chegou a registrar mais de 50 mil casos de sarampo em um único ano. Hoje, após intensas atividades de vigilância epidemiológica e de vacinação (incluindo campanhas de vacinação em massa), a situação é bem diferente e mais tranqüila.

As informações que se têm é que não há transmissão do sarampo no País desde o ano de 2000 e os últimos quatro casos confirmados da doença no período 2001/2003 foram importados de dois países, o Japão e a Itália.

No entanto, apesar de todo o trabalho feito nas últimas décadas, o risco de reintrodução do sarampo ainda preocupa as autoridades sanitárias. É que em alguns países como Japão, Alemanha e outras nações da África, responsáveis por um número considerável de visitantes ao Brasil, a cobertura vacinal em relação a essa doença não é muito ampla.

Diante daquele quadro, o Ministério da Saúde recomenda aos empresários de turismo que organizem, junto às secretarias estaduais e municipais de Saúde, um esforço para intensificar a vacinação dos profissionais da área. Recomenda-se também aos brasileiros que tenham como destino países endêmicos que se vacinem antes de embarcar.

segurançaHá no país uma segurança razoável do nível de imunização contra o sarampo em crianças. Já em relação aos adultos não se pode dizer o mesmo. Isso se deve ao fato de a cobertura vacinal contra a doença ter sido intensificada no Brasil a partir do final da década de 80.

Praticamente todos os bebês nascidos desde aquela década foram vacinados, mas quem tem mais de 20 anos pode não ter recebido a dose e, assim, estar suscetível à contaminação. Por isso é importante que todos os profissionais dos aeroportos, desde os aeroviários e taxistas até quem trabalha dentro das lojas ou das lanchonetes, tomem a vacina.

estrangeirosTuristas, agentes de viagens, guias turísticos, funcionários dos hotéis e profissionais do sexo também devem procurar os postos. A aplicação da dose nessas pessoas deve ser realizada principalmente nas cidades que atraem mais turistas estrangeiros, como Rio de Janeiro, Florianópolis e capitais do Nordeste.

A vacina está disponível em qualquer posto de saúde, mas os próprios empresários de turismo, associações ou sindicatos do ramo podem procurar as representações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) das secretarias estaduais de Saúde e elaborar ações de vacinação para grupos específicos. Nesses casos, o PNI fornece doses da vacina para aplicação nos profissionais.

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    Sarampo ainda preocupa

    Arquivo Geral

    21/12/2004 0h00

    O Brasil já chegou a registrar mais de 50 mil casos de sarampo em um único ano. Hoje, após intensas atividades de vigilância epidemiológica e de vacinação (incluindo campanhas de vacinação em massa), a situação é bem diferente e mais tranqüila.

    As informações que se têm é que não há transmissão do sarampo no País desde o ano de 2000 e os últimos quatro casos confirmados da doença no período 2001/2003 foram importados de dois países, o Japão e a Itália.

    No entanto, apesar de todo o trabalho feito nas últimas décadas, o risco de reintrodução do sarampo ainda preocupa as autoridades sanitárias. É que em alguns países como Japão, Alemanha e outras nações da África, responsáveis por um número considerável de visitantes ao Brasil, a cobertura vacinal em relação a essa doença não é muito ampla.

    Diante daquele quadro, o Ministério da Saúde recomenda aos empresários de turismo que organizem, junto às secretarias estaduais e municipais de Saúde, um esforço para intensificar a vacinação dos profissionais da área. Recomenda-se também aos brasileiros que tenham como destino países endêmicos que se vacinem antes de embarcar.

    segurançaHá no país uma segurança razoável do nível de imunização contra o sarampo em crianças. Já em relação aos adultos não se pode dizer o mesmo. Isso se deve ao fato de a cobertura vacinal contra a doença ter sido intensificada no Brasil a partir do final da década de 80.

    Praticamente todos os bebês nascidos desde aquela década foram vacinados, mas quem tem mais de 20 anos pode não ter recebido a dose e, assim, estar suscetível à contaminação. Por isso é importante que todos os profissionais dos aeroportos, desde os aeroviários e taxistas até quem trabalha dentro das lojas ou das lanchonetes, tomem a vacina.

    estrangeirosTuristas, agentes de viagens, guias turísticos, funcionários dos hotéis e profissionais do sexo também devem procurar os postos. A aplicação da dose nessas pessoas deve ser realizada principalmente nas cidades que atraem mais turistas estrangeiros, como Rio de Janeiro, Florianópolis e capitais do Nordeste.

    A vacina está disponível em qualquer posto de saúde, mas os próprios empresários de turismo, associações ou sindicatos do ramo podem procurar as representações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) das secretarias estaduais de Saúde e elaborar ações de vacinação para grupos específicos. Nesses casos, o PNI fornece doses da vacina para aplicação nos profissionais.

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