A ex-Big Brother Sabrina Sato, a nova capa da Playboy, passou o dia de ontem em Brasília para divulgar a revista e levantou poeira por onde passou, como a redação do Jornal de Brasília, emissoras de rádio e, principalmente, na livraria Siciliano do Pátio Brasil Shopping, onde passou quase duas horas autografando exemplares para os fãs. Sabrina alcançou a maior marca de vendas em 2003. Por isso, a Playboy aposta que o presente de Natal para os leitores irá agradar em cheio e ultrapassar o recorde desse ano, de 650 mil exemplares, atingido pela atriz Juliana Paes.
Sabrina Sato virou um fenômeno logo que saiu da casa do Big Brother, no ano passado, depois de nove semanas de confinamento. Além de ter ganhado um namorado apaixonado, o Dhomini, com quem ficou até dezembro de 2003, foi convidada a participar do programa de rádio Pânico, sucesso de audiência que ganhou espaço na televisão, na Rede TV (em Brasília TV União canal 56 em UHF). Hoje, há um ano e meio no time dos comediantes, posou duas vezes para a Playboy, montou uma empresa de eventos com a família e guarda uma poupança que lhe dá tranqüilidade por um bom tempo. “As únicas coisas que comprei foram meu carro, uma Pajero, e o apartamento onde moro com meus irmãos, na Vila Mariana, em São Paulo”, conta Sabrina.
A fama e a vida de estrela não tiraram o jeito simpático e meigo da menina de 23 anos, nascida em Penápolis, interior de São Paulo. Descendente de japoneses, cultiva valores orientais como família, amigos e até hábitos alimentares. “Sou uma pessoa normal. Namoro, saio com os amigos, gosto de ir ao cinema. O único problema é que trabalho muito, todos os dias da semana, sem direito a descanso nem no domingo”, afirma. A sorte dela é que o atual namorado é Mendigo, colega do Pânico. “Ele preferiu não ver a revista na minha frente. Disse que não ia ver. Não sei se aguentou de curiosidade. Mas para mim não fez nenhum comentário”, conta Sabrina. “Se bem que ele nem precisa ver mesmo. Ele vê tudo que está ali todos os dias. E mais: não só vê, como tem”, completa.
Para gravar os programas do rádio e da televisão ela encara uma rotina que sequer a deixa livre tempo para malhar. “Antes de posar para a Playboy, passei dois meses malhando com personal trainer. A minha sorte é que danço desde pequena e não tenho tendência para engordar”, revela. Outra preocupação antes da realização das fotos, feitas por J. R. Duran, foi com o cabelo. “Quis clarear um pouco porque o ensaio foi inspirado nas personagens de mangá (histórias em quadrinhos japonesas) e a maioria delas tem cabelo claro”, explica. A edição da revista traz um número recorde de páginas com o trabalho. São 23, em vez de 17. “Por conta desse aumento, passei quatro dias fotografando, para ter material suficiente. Fizemos imagens em um hotel de São Paulo, no estúdio do Duran e em uma casa em Alphaville”, conta a apresentadora.
Sabrina fica em Brasília até amanhã. O dia de hoje será dedicado à gravação de uma matéria para o Pânico na TV. “Não posso falar exatamente qual o tema, mas adianto que será sobre o Natal”, garante ela, descartando a hipótese de uma abordagem política.
Para 2005, o sonho de Sabrina é continuar participando do Pânico. “É um projeto em que acredito muito. Recebi convites até da Globo para fazer novela, mas acho que agora ainda não é a hora. Quero, no futuro, fazer cinema”, sonha.