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Portela, um passado de glória

Arquivo Geral

18/10/2003 0h00

Tudo começou com Paulo Benjamim de Oliveira, ou simplesmente Paulo da Portela. Foi ele quem compôs o primeiro samba-enredo da história do Carnaval carioca. Criou a Velha Guarda da Portela em 1923 (há 80 anos) e faleceu em 1949, deixando um legado que fora resgatado somente em 1970, quando Paulinho da Viola gravou o primeiro disco do conjunto azul e branco.

Paulinho tomou o lugar do Mestre Paulo e compôs um dos mais belos hinos da escola do subúrbio carioca de Oswaldo Cruz: Foi Um Rio Que Passou em Minha Vida, no qual recitava em versos a ode: “Não posso definir aquele azul/Não era do céu, nem era do mar/Foi um rio que passou em minha vida/E meu coração se deixou levar”.

A Velha Guarda foi formada pelos principais compositores da Portela. Ao longo do tempo mudaram os nomes, mas a fé foi mantida. Os “novos” compostiores catalogaram hinos de exaltação à escola, além das eternizadas composições de Paulo, em quatro discos. O primeiro veio em 70, Portela, Passado de Glória (produzido por Paulinho). Alcançou, assim, o status de melhor ala de compositores do samba carioca – título pelo qual a Velha Guarda é reconhecido até hoje e aclamada por novos bambas da música brasileira como os padrinhos do conjunto e portelenses declarados, Marisa Monte e Zeca Pagodinho.

Somente na década seguinte, precisamente em 86, a Velha Guarda gravou um novo álbum, Doce Recordação. Depois veio o tão aguardado disco somente com as canções do fundador da escola. Homenagem a Paulo da Portela saiu em 1988 e ganhou uma reedição em CD no ano passado, depois de ser lançado o recente Tudo Azul (2001). O novo álbum foi produzido, entre outros, por Marisa Monte, responsável também por colocar a obra de Jair do Cavaquinho e Argemiro Patrocínio em CD.

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    18/10/2003 0h00

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    Paulinho tomou o lugar do Mestre Paulo e compôs um dos mais belos hinos da escola do subúrbio carioca de Oswaldo Cruz: Foi Um Rio Que Passou em Minha Vida, no qual recitava em versos a ode: “Não posso definir aquele azul/Não era do céu, nem era do mar/Foi um rio que passou em minha vida/E meu coração se deixou levar”.

    A Velha Guarda foi formada pelos principais compositores da Portela. Ao longo do tempo mudaram os nomes, mas a fé foi mantida. Os “novos” compostiores catalogaram hinos de exaltação à escola, além das eternizadas composições de Paulo, em quatro discos. O primeiro veio em 70, Portela, Passado de Glória (produzido por Paulinho). Alcançou, assim, o status de melhor ala de compositores do samba carioca – título pelo qual a Velha Guarda é reconhecido até hoje e aclamada por novos bambas da música brasileira como os padrinhos do conjunto e portelenses declarados, Marisa Monte e Zeca Pagodinho.

    Somente na década seguinte, precisamente em 86, a Velha Guarda gravou um novo álbum, Doce Recordação. Depois veio o tão aguardado disco somente com as canções do fundador da escola. Homenagem a Paulo da Portela saiu em 1988 e ganhou uma reedição em CD no ano passado, depois de ser lançado o recente Tudo Azul (2001). O novo álbum foi produzido, entre outros, por Marisa Monte, responsável também por colocar a obra de Jair do Cavaquinho e Argemiro Patrocínio em CD.

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