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Pérola iraniana em vídeo

Arquivo Geral

09/10/2003 0h00

O cinema iraniano costuma surpreender, dada a carga emotiva e a exploração profunda dos dramas humanos. O maior expoente daquele mercado é, sem dúvida, o diretor Majid Majid (indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro por Filhos do Paraíso, em 1999). Dele, chega às locadoras brasileiras Baran (chuva, que saiu como Rain, nos EUA).

Este lançamento em VHS é, para quem não viu no cinema, a melhor opção das prateleiras para o final de semana. Vencedor do Festival de Montreal, Baran revela um retrato fascinante da luta pela sobrevivência em um país estrangeiro. O filme conta a saga do afegão Najaf, um refugiado que trabalha ilegalmente no Irã, no setor da construção civil.

Majid Majid explora com maestria o conturbado relacionamento do filho de Najaf com um colega de trabalho, Lateef. Ao sofrer um acidente, Najaf fica incapaciado para o trabalho e ele não tem direitos de trabalhador, por ser ilegal. Então, o afegão manda seu filho Rahmat para a obra em seu lugar. O jovem Rahmat é fraco, não dá conta do serviço e troca de posto com o colega Lateef, que atuava na cozinha.

Lateef acaba se sentindo prejudicado e inicia uma campanha de sabotagem contra Rahmat, até descobrir a verdadeira história do jovem refugiado afegão.

Majid Majid faz uma abordagem social similar à de Os Filhos do Paraíso, quando duas crianças mostram ao mundo que das coisas simples é possível se tirar uma lição de vida e de solidariedade sem sair do núcleo familiar. Em Baran, essa perspectiva funciona muito bem como parâmetro para reavaliar os valores religiosos e civis da sociedade muçulmana – mas que cabe perfeitamente como puxão de orelhas nos ocidentais. Aproveite esta locação e leve para casa também Os Filhos do Paraíso, um filme que todo pai deveria exibir para o seu filho.

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    09/10/2003 0h00

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    Este lançamento em VHS é, para quem não viu no cinema, a melhor opção das prateleiras para o final de semana. Vencedor do Festival de Montreal, Baran revela um retrato fascinante da luta pela sobrevivência em um país estrangeiro. O filme conta a saga do afegão Najaf, um refugiado que trabalha ilegalmente no Irã, no setor da construção civil.

    Majid Majid explora com maestria o conturbado relacionamento do filho de Najaf com um colega de trabalho, Lateef. Ao sofrer um acidente, Najaf fica incapaciado para o trabalho e ele não tem direitos de trabalhador, por ser ilegal. Então, o afegão manda seu filho Rahmat para a obra em seu lugar. O jovem Rahmat é fraco, não dá conta do serviço e troca de posto com o colega Lateef, que atuava na cozinha.

    Lateef acaba se sentindo prejudicado e inicia uma campanha de sabotagem contra Rahmat, até descobrir a verdadeira história do jovem refugiado afegão.

    Majid Majid faz uma abordagem social similar à de Os Filhos do Paraíso, quando duas crianças mostram ao mundo que das coisas simples é possível se tirar uma lição de vida e de solidariedade sem sair do núcleo familiar. Em Baran, essa perspectiva funciona muito bem como parâmetro para reavaliar os valores religiosos e civis da sociedade muçulmana – mas que cabe perfeitamente como puxão de orelhas nos ocidentais. Aproveite esta locação e leve para casa também Os Filhos do Paraíso, um filme que todo pai deveria exibir para o seu filho.

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