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Obra capital de Glauber Rocha é relançada

Arquivo Geral

21/12/2004 0h00

A nova edição da obra testamento de Glauber Rocha, Revolução do Cinema Novo, volta ao mercado brasileiro. Quando finalizava A Idade da Terra, em 1980, Glauber mergulhou na edição do livro. Trata-se da reunião de artigos e antigas entrevistas cuidadosamente ordenados pelo cineasta, assim como reflexões e notas biográficas escritas naquele mesmo ano de 1980.

“É o balanço de 20 anos de trajetória no cinema”, comenta o professor e estudioso de cinema Ismail Xavier, autor da introdução e responsável pela coordenação da nova edição de Revolução do Cinema Novo, agora sob a chancela da CosacNaify (520 páginas).

Glauber adorava uma polêmica. O cineasta disparou farpas contra amigos e inimigos, como se pode observar na segunda parte de Revolução do Cinema Novo, em que Glauber ataca Rogério Sganzerla, Julio Bressane e até Walter Lima Jr., assistente de direção em Deus e o Diabo na Terra do Sol e que era casado com sua irmã, a atriz Anecy Rocha.

É curioso comparar a obra que volta agora às livrarias com o Revisão Crítica do Cinema Brasileiro, que Glauber escreveu quando iniciava a carreira. “Ele faz um balanço histórico profundamente marcado pelo projeto cinematográfico que se iniciava. Já no Revolução, ele apresenta um balanço de um movimento que justamente naquela época, 1981, apontava para outra direção”, comenta Xavier.

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    21/12/2004 0h00

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    “É o balanço de 20 anos de trajetória no cinema”, comenta o professor e estudioso de cinema Ismail Xavier, autor da introdução e responsável pela coordenação da nova edição de Revolução do Cinema Novo, agora sob a chancela da CosacNaify (520 páginas).

    Glauber adorava uma polêmica. O cineasta disparou farpas contra amigos e inimigos, como se pode observar na segunda parte de Revolução do Cinema Novo, em que Glauber ataca Rogério Sganzerla, Julio Bressane e até Walter Lima Jr., assistente de direção em Deus e o Diabo na Terra do Sol e que era casado com sua irmã, a atriz Anecy Rocha.

    É curioso comparar a obra que volta agora às livrarias com o Revisão Crítica do Cinema Brasileiro, que Glauber escreveu quando iniciava a carreira. “Ele faz um balanço histórico profundamente marcado pelo projeto cinematográfico que se iniciava. Já no Revolução, ele apresenta um balanço de um movimento que justamente naquela época, 1981, apontava para outra direção”, comenta Xavier.

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