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O verão chegou, redobre os cuidados com o sol

Arquivo Geral

21/12/2004 0h00

O verão começa hoje e com ele, além do sol farto, chegam com maior incidência os raios ultravioletas – que podem causar câncer de pele. Mas esse não é o principal problema da superexposição ao sol e das atividades ao ar livre no período de calor intenso. Principalmente se a opção for passar as férias cumprindo um programa de ecoturismo.

Nas férias de verão é preciso tomar alguns cuidados para que os passeios ecológicos e os banhos de mar e piscina não acabem em prejuízos à saúde. Doenças como sarampo, febre amarela e a pouco conhecida histoplasmose podem transformar momentos de descontração e diversão em pura dor de cabeça, mas podem ser facilmente evitadas. Basta que turistas e visitantes de roteiros ecológicos tomem os cuidados necessários.

Para a prevenção da febre amarela existe vacina. Portanto, a orientação às pessoas é procurar um posto de saúde dez dias antes de viajar. Assim, poderão visitar áreas de matas nativas com tranqüilidade.

imunizanteO Ministério da Saúde fornece o imunizante para as unidades de saúde dos municípios, mesmo os que estão fora da área de risco, para que ninguém corra o risco de pegar a estrada sem estar protegido. A vacina também está disponível em salas de vacinação nos portos, aeroportos e fronteiras. A dose contra a febre amarela é gratuita e deve ser renovada a cada dez anos.

Os principais locais de risco são as regiões de matas e rios. No Brasil, essas áreas compreendem todos os estados das regiões Norte e Centro-Oeste, além do Maranhão e Minas Gerais, bem como as regiões sudoeste do Piauí, oeste da Bahia, oeste do Paraná, oeste de Santa Catarina, noroeste do Rio Grande do Sul e noroeste de São Paulo.

No extremo sul da Bahia e norte do Espírito Santo, ainda que não esteja ocorrendo transmissão nessas áreas, recomenda-se a vacinação, devido às características ecológicas favoráveis à circulação do vírus. As pessoas que moram nessas regiões também devem tomar a vacina, caso ainda não o tenham feito ou o fizeram há mais de dez anos.

Os sintomas mais comuns da doença são febre alta e calafrios, mal-estar, vômito, dores no corpo, pele e olhos amarelados, sangramentos, fezes cor de “borra de café” e diminuição da urina.

Na identificação de alguns dos sintomas, deve-se procurar um médico da unidade de saúde mais próxima. Se a pessoa já foi vacinada contra a febre amarela e tenha observado a morte de animais silvestres, em especial macacos, próximo aos locais onde esteve, ela deverá informar sobre viagens feitas para áreas de risco nos últimos 15 dias. Não há tratamento específico para a febre amarela, mas devem ser evitados os salicilatos (AAS e Aspirina), já que seu uso pode favorecer o apare

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    21/12/2004 0h00

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    Nas férias de verão é preciso tomar alguns cuidados para que os passeios ecológicos e os banhos de mar e piscina não acabem em prejuízos à saúde. Doenças como sarampo, febre amarela e a pouco conhecida histoplasmose podem transformar momentos de descontração e diversão em pura dor de cabeça, mas podem ser facilmente evitadas. Basta que turistas e visitantes de roteiros ecológicos tomem os cuidados necessários.

    Para a prevenção da febre amarela existe vacina. Portanto, a orientação às pessoas é procurar um posto de saúde dez dias antes de viajar. Assim, poderão visitar áreas de matas nativas com tranqüilidade.

    imunizanteO Ministério da Saúde fornece o imunizante para as unidades de saúde dos municípios, mesmo os que estão fora da área de risco, para que ninguém corra o risco de pegar a estrada sem estar protegido. A vacina também está disponível em salas de vacinação nos portos, aeroportos e fronteiras. A dose contra a febre amarela é gratuita e deve ser renovada a cada dez anos.

    Os principais locais de risco são as regiões de matas e rios. No Brasil, essas áreas compreendem todos os estados das regiões Norte e Centro-Oeste, além do Maranhão e Minas Gerais, bem como as regiões sudoeste do Piauí, oeste da Bahia, oeste do Paraná, oeste de Santa Catarina, noroeste do Rio Grande do Sul e noroeste de São Paulo.

    No extremo sul da Bahia e norte do Espírito Santo, ainda que não esteja ocorrendo transmissão nessas áreas, recomenda-se a vacinação, devido às características ecológicas favoráveis à circulação do vírus. As pessoas que moram nessas regiões também devem tomar a vacina, caso ainda não o tenham feito ou o fizeram há mais de dez anos.

    Os sintomas mais comuns da doença são febre alta e calafrios, mal-estar, vômito, dores no corpo, pele e olhos amarelados, sangramentos, fezes cor de “borra de café” e diminuição da urina.

    Na identificação de alguns dos sintomas, deve-se procurar um médico da unidade de saúde mais próxima. Se a pessoa já foi vacinada contra a febre amarela e tenha observado a morte de animais silvestres, em especial macacos, próximo aos locais onde esteve, ela deverá informar sobre viagens feitas para áreas de risco nos últimos 15 dias. Não há tratamento específico para a febre amarela, mas devem ser evitados os salicilatos (AAS e Aspirina), já que seu uso pode favorecer o apare

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