Mãe e filha encaram a experiência da Playboy com naturalidade, despidas de qualquer preconceito. “Quero ler. Ler a minha virilha, o meu seio”, brinca Ticiane, enquanto folheia a revista, sorridente, numa banca do Setor Hoteleiro Sul, diante dos olhares atônitos dos fregueses.
Helô já havia posado para a mesma publicação em 1987. Naquela época, outra filha dela, Kiki, hoje com 30 anos, fazia sucesso como modelo.
“Mas a Kiki é muito tímida e não quis aparecer nua por causa do namorado, hoje seu marido. Ela só beijou um homem em toda a vida”, informa Helô. “Coitada”, acrescenta Ticiane, que namora um economista há dois anos (o rapaz, por sinal, tirou férias no emprego quando viu que a revista chegaria às bancas).
Assim como Helô, que se formou em Jornalismo e fez três anos de Psicologia, Ticiane é estudiosa. Concluiu Jornalismo e, agora, está quase terminando o curso de Cinema. “Foi importante aprender a dirigir, mas o que eu quero, mesmo, é representar”, diz.
Modelo contratada pela Ford desde os 14 anos, Ticiane fez diversas participações em programas infantis e em novelas. Também trabalhou como repórter, mas não gostou.
Helô, que apresentou programas de variedades e de entrevistas, além de ter entrado em novelas, estuda algumas propostas para voltar à TV.
Uma das possibilidades é participar do programa de Gilberto Barros, na TV Bandeirantes, onde ela poderia reeditar o quadro Loiras X Morenas, do antigo programa de Flávio Cavalcante.
Ontem, as duas foram a uma “tarde de autógrafos” da revista e depois a um shopping. Só não conseguiram realizar o sonho, de Ticiane, de conhecer o presidente Lula. Azar o dele.