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No vigor dos 80

Arquivo Geral

23/10/2003 0h00

Não existiria lugar melhor que os palcos para Sérgio Britto comemorar seus 80 anos. O monólogo Sérgio 80 será apresentado de amanhã a domingo, no Teatro da Caixa, onde Britto narra histórias marcantes de sua carreira e responde perguntas feitas pelo público.

Desde maio o ator viaja pelo País com esta produção. Agora chegou a vez do público brasiliense conferir as inúmeras histórias que Sérgio narra. São contos reais, alegres, tristes, engraçados e dramáticos dos 80 anos do ator, comemorados no dia 29 de junho deste ano. Britto vai dividir com a platéia histórias autobiográficas que acabam se misturando com a própria história do teatro brasileiro.

O monólogo, escrito e dirigido por Domingos Oliveira, traz episódios como seu envolvimento com o candomblé, amizades e companheiros de palco e de vida. Sérgio faz ainda uma homenagem aos grandes atores, como Fernanda Montenegro, Ítalo Rossi, Eva Todor, e Jaqueline Laurenci, entre outros.

O teatro entrou na vida de Britto por acaso. Era estudante de Medicina, perto de se formar, e de curiosidade foi dar uma olhada nas aulas do Teatro Universitário. Nisso, chamou atenção da diretora Jerusa Camões, que prontamente o convidou para fazer parte do grupo.

Estreou no Teatro Municipal com a peça Romeu e Julieta. Foi para o Teatro do Estudante, de Paschoal Carlos Magno, onde atuou na famosa montagem de Hamlet, protagonizada por Sérgio Cardoso. A formatura em Medicina ocorreu no dia 2 de janeiro de 1948, e Hamlet estreou quatro dias depois. Durante 50 dias, o espetáculo ficou em cartaz no Rio. Quanto ao diploma, Britto jamais foi buscá-lo.

Em seus 58 anos de carreira, ele atuou como ator, diretor e produtor. Já participou de mais de cem produções em teatro, 400 montagens na televisão, óperas, balés e novelas, além de ter recebido prêmios como ator e diretor.

Sérgio também trabalhou como roteirista, elaborador de diálogo e assistente de direção de vários filmes – entre estes A Maldição de Sanpaku e Na Ponta da Faca.

O objetivo de Britto é tornar o espetáculo um encontro íntimo. Sérgio 80 é cheio de momentos hilariantes e reveladores, como se o público estivesse sentado na sala de estar do ator.

Depois de 60 minutos de peça, ele reserva mais 20 para que as pessoas expressem curiosidades sobre sua vida e carreira. Sérgio Britto garante que quem assistir à peça vai recordar momentos marcantes e relembrar pessoas que fizeram a história do teatro e da televisão.

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    23/10/2003 0h00

    Não existiria lugar melhor que os palcos para Sérgio Britto comemorar seus 80 anos. O monólogo Sérgio 80 será apresentado de amanhã a domingo, no Teatro da Caixa, onde Britto narra histórias marcantes de sua carreira e responde perguntas feitas pelo público.

    Desde maio o ator viaja pelo País com esta produção. Agora chegou a vez do público brasiliense conferir as inúmeras histórias que Sérgio narra. São contos reais, alegres, tristes, engraçados e dramáticos dos 80 anos do ator, comemorados no dia 29 de junho deste ano. Britto vai dividir com a platéia histórias autobiográficas que acabam se misturando com a própria história do teatro brasileiro.

    O monólogo, escrito e dirigido por Domingos Oliveira, traz episódios como seu envolvimento com o candomblé, amizades e companheiros de palco e de vida. Sérgio faz ainda uma homenagem aos grandes atores, como Fernanda Montenegro, Ítalo Rossi, Eva Todor, e Jaqueline Laurenci, entre outros.

    O teatro entrou na vida de Britto por acaso. Era estudante de Medicina, perto de se formar, e de curiosidade foi dar uma olhada nas aulas do Teatro Universitário. Nisso, chamou atenção da diretora Jerusa Camões, que prontamente o convidou para fazer parte do grupo.

    Estreou no Teatro Municipal com a peça Romeu e Julieta. Foi para o Teatro do Estudante, de Paschoal Carlos Magno, onde atuou na famosa montagem de Hamlet, protagonizada por Sérgio Cardoso. A formatura em Medicina ocorreu no dia 2 de janeiro de 1948, e Hamlet estreou quatro dias depois. Durante 50 dias, o espetáculo ficou em cartaz no Rio. Quanto ao diploma, Britto jamais foi buscá-lo.

    Em seus 58 anos de carreira, ele atuou como ator, diretor e produtor. Já participou de mais de cem produções em teatro, 400 montagens na televisão, óperas, balés e novelas, além de ter recebido prêmios como ator e diretor.

    Sérgio também trabalhou como roteirista, elaborador de diálogo e assistente de direção de vários filmes – entre estes A Maldição de Sanpaku e Na Ponta da Faca.

    O objetivo de Britto é tornar o espetáculo um encontro íntimo. Sérgio 80 é cheio de momentos hilariantes e reveladores, como se o público estivesse sentado na sala de estar do ator.

    Depois de 60 minutos de peça, ele reserva mais 20 para que as pessoas expressem curiosidades sobre sua vida e carreira. Sérgio Britto garante que quem assistir à peça vai recordar momentos marcantes e relembrar pessoas que fizeram a história do teatro e da televisão.

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