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Hormônio contra a aterosclerose

Arquivo Geral

16/12/2004 0h00

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul descobriram que um tipo de hormônio produzido pelo organismo com estrutura similar à das gorduras, as prostaglandinas, pode auxiliar no tratamento e até mesmo na prevenção da aterosclerose. Essa é a mais freqüente das doenças que danificam os vasos sangüíneos e está associada a 17 milhões de mortes no mundo por ano.

Marcada pela formação de placas de gordura que impedem a passagem do sangue, a aterosclerose em geral é fatal quando afeta as artérias do coração ou do cérebro, órgãos que resistem apenas poucos minutos sem oxigênio.

Utilizando prostaglandinas, a equipe do bioquímico Paulo Ivo Homem de Bittencourt Júnior produziu um composto que, em experimentos com camundongos, mostrou-se capaz de dissolver as placas de gordura que se acumulam nas artérias – os ateromas, como dizem os médicos. Essa formulação, que recebeu o nome provisório de LipoCardium, também impediu a formação de placas, conseqüência do consumo de alimentos gordurosos, do tabagismo e do sedentarismo. Caso se demonstre a segurança e a eficácia desse composto nos futuros testes com coelhos, cães e seres humanos, é possível que em até dez anos chegue às farmácias um medicamento novo para evitar a formação das placas que impeçam a circulação normal do sangue.

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    16/12/2004 0h00

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    Marcada pela formação de placas de gordura que impedem a passagem do sangue, a aterosclerose em geral é fatal quando afeta as artérias do coração ou do cérebro, órgãos que resistem apenas poucos minutos sem oxigênio.

    Utilizando prostaglandinas, a equipe do bioquímico Paulo Ivo Homem de Bittencourt Júnior produziu um composto que, em experimentos com camundongos, mostrou-se capaz de dissolver as placas de gordura que se acumulam nas artérias – os ateromas, como dizem os médicos. Essa formulação, que recebeu o nome provisório de LipoCardium, também impediu a formação de placas, conseqüência do consumo de alimentos gordurosos, do tabagismo e do sedentarismo. Caso se demonstre a segurança e a eficácia desse composto nos futuros testes com coelhos, cães e seres humanos, é possível que em até dez anos chegue às farmácias um medicamento novo para evitar a formação das placas que impeçam a circulação normal do sangue.

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