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Ex-baterista dos Engenheiros do Hawaii, Carlos Maltz estréia no horóscopo do Jornal de Brasília

Arquivo Geral

06/06/2005 0h00

Alonga cabeleira rock and roll da época em que era baterista da banda gaúcha Engenheiros do Hawaii deu lugar a madeixas curtas, quase comportadas. Carlos Maltz trocou a efervescência da época de músico pela serenidade de quem busca nos astros as respostas para as questões humanas. Agora astrólogo, Maltz estréia hoje no horóscopo do Jornal de Brasília e conta a reviravolta que sua vida deu.

Aos 42 anos, o músico, astrólogo e estudante de Psicologia, tem por objetivo mudar o conceito que as pessoas têm de que astrologia publicada em jornais é algo inventado. “Quero fazer uma inovação com esse trabalho, por isso estou na mídia”, diz Maltz, que desde 1999 mora em Brasília.

De acordo com o músico, as previsões diárias serão feitas a partir do movimento da Lua, do campo energético de cada signo naquele dia. “Não é prever, mas sim mostrar em que área as energias estarão favoráveis. São previsões simples, diretas e ligadas ao dia-a-dia”, explica. O astrólogo manda um recado aos leitores: “As pessoas não me conhecem. Quero que todos acompanhem o meu trabalho no jornal. Estou aberto a discussões, sugestões. Moro na cidade, tenho e-mail, sou bem acessível”.

Além das previsões diárias, todos os domingos haverá uma sessão em que o astrólogo vai responder dúvidas dos leitores. Basta as pessoas enviarem as perguntas informando local, hora e data do nascimento, que pelo mapa astral, Maltz responderá a dúvida.

As inovações trazem ainda uma sessão que vai falar das relações entre os signos e o amor. “Nas cartas as pessoas podem pedir também combinações”, adianta.

carreiraGaúcho de Porto Alegre, Carlos Maltz escolheu, em 1985, a profissão de músico. Na sua casa, com os amigos Carlos Stein, Humberto Gessinger e Marcelo Pitz, fundou a banda de rock Engenheiros do Hawaii, que ganhou projeção nacional e conquistou milhares de fãs. Ao completar 30 anos, em 1992, sua mãe queria lhe dar um livro, eles foram juntos à livraria e ele escolheu um de astrologia para principiantes. Nos hotéis, entre um show e outro, Maltz descobria os astros. Comprou outros livros e começou a estudar a ciência. A música era a vida, a astrologia, o hobby. Hoje, os papéis se inverteram. Morando em Brasília desde 1999, ele vive da astrologia e, como hobby, faz participações em shows dos Engenheiros e também apresentações solo pelo Brasil.

“Até os 20 anos eu não gostava dessas coisas, achava tudo uma bobagem”, lembra Maltz, referindo-se à astrologia. De família judia, foi a Israel e visitou as ruínas de um templo muito antigo. Em um buraco no chão, depois de uma pessoa molhá-lo, surgiram mosaicos, estrelas de seis pontas, candelabros de sete velas e vários símbolos sagrados do judaísmo. Em volta, um Zodíaco, igual ao que saía todos os dias no jornal Zero Hora, de Porto Alegre. “Achava astrologia brega. Lia no jornal e não acreditava em nada, achava que era inventado, a maior picaretagem. Depois dessa viagem, passei a olhar com outros olhos”, revela.

Na volta ao Brasil, ingressou na faculdade de Arquitetura, mas abandonou no terceiro ano, para se dedicar à música. Integrante da primeira formação dos Engenheiros do Hawaii, banda que conquistou o Brasil com sucessos como Toda Forma de Poder e Sopa de Letrinhas, se apresentou em ginásios do País inteiro e fez shows no exterior.

Depois de ganhar, da mãe, um livro de astrologia, Maltz começou a ler tudo que foi lançado sobre o assunto da Escola Inglesa de Astrologia Psicológica e conheceu a obra do psiquiatra suíço C.G. Jung. “Lia para mim mesmo, o objetivo era me estudar. Aquilo tudo me transformou”, diz. Aos poucos, Maltz diz que começou a não caber na banda e saiu em 1996. Montou a banda Irmandade Interplanetária, que não fez sucesso. “Achei que seria fácil, como foi com o Engenheiros, mas nem gravadora conseguimos”, lembra. “Fiquei sem dinheiro, sem profissão, sem o que fazer”, completa.

BrasíliaAproveitando o conhecimento que tinha sobre astrologia, o músico começou a atender conhecidos e a se dedicar à atividade. Na época, morava no Rio de Janeiro e ganhava a vida como astrólogo. Em uma visita a um amigo em Brasília, que morava perto do Vale do Amanhecer, se encantou com o céu estrelado do Planalto Central. “Mais uma etapa de minha vida havia chegado ao fim. Mudei para a capital do País no dia 11 de agosto de 1999, dia do grande eclipse que marcou o início do período das transformações mais radicais que nosso planeta já assistiu”, lembra.

Antes, Maltz tinha vindo a Brasília apenas para fazer shows e não havia simpatizado com a cidade. “Cuidado com as coisas que vocês detestam, vocês podem se transformar nelas. Não gostava de Brasília e achava astrologia a coisa mais brega do mundo. Hoje, moro aqui e sou astrólogo”, diz. “Adoro Brasília. O que aqui tem de bom não é o visual, mas o campo energético”, explica.

Carlos Maltz, então, abriu um consultório de astrologia e passou a se dedicar exclusivamente a esse novo ofício. Começou a estudar Psicologia na Universidade Paulista (Unip) e está no terceiro semestre. “Senti necessidade de estudar, pois faço um trabalho de psicólogo. Não estudo astrologia para saber o que vai acontecer, mas para entender o que está acontecendo. É uma astrologia psicológica”, explica.

Apesar de tanta dedicação aos astros, ele continua sendo músico e faz participações em shows dos Engenheiros do Hawaii e também apresentações solo. “Os papéis se inverteram na minha vida e tudo aconteceu de maneira bem natural. Quando me formar, quero ter um consultório de Psicologia, continuar com o meu de astrologia e ainda tocar e compor”, afirma Carlos Maltz, que também apresenta um programa de astrologia na Rádio Transamérica, todas as segundas-feiras, às 20h30, onde atende ouvintes e responde perguntas ao vivo.

SERVIÇO

Carlos Maltz – Astrólogo. Consultório de astrologia na SCLN 309, bloco D, sala 212. Telefone 447-1241. A sessão dura duas horas e custa

R$ 150. A partir de hoje, assina o horóscopo do Jornal de Brasília, na página 7 deste caderno. Na internet: www.maltzonline.com.br

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    06/06/2005 0h00

    Alonga cabeleira rock and roll da época em que era baterista da banda gaúcha Engenheiros do Hawaii deu lugar a madeixas curtas, quase comportadas. Carlos Maltz trocou a efervescência da época de músico pela serenidade de quem busca nos astros as respostas para as questões humanas. Agora astrólogo, Maltz estréia hoje no horóscopo do Jornal de Brasília e conta a reviravolta que sua vida deu.

    Aos 42 anos, o músico, astrólogo e estudante de Psicologia, tem por objetivo mudar o conceito que as pessoas têm de que astrologia publicada em jornais é algo inventado. “Quero fazer uma inovação com esse trabalho, por isso estou na mídia”, diz Maltz, que desde 1999 mora em Brasília.

    De acordo com o músico, as previsões diárias serão feitas a partir do movimento da Lua, do campo energético de cada signo naquele dia. “Não é prever, mas sim mostrar em que área as energias estarão favoráveis. São previsões simples, diretas e ligadas ao dia-a-dia”, explica. O astrólogo manda um recado aos leitores: “As pessoas não me conhecem. Quero que todos acompanhem o meu trabalho no jornal. Estou aberto a discussões, sugestões. Moro na cidade, tenho e-mail, sou bem acessível”.

    Além das previsões diárias, todos os domingos haverá uma sessão em que o astrólogo vai responder dúvidas dos leitores. Basta as pessoas enviarem as perguntas informando local, hora e data do nascimento, que pelo mapa astral, Maltz responderá a dúvida.

    As inovações trazem ainda uma sessão que vai falar das relações entre os signos e o amor. “Nas cartas as pessoas podem pedir também combinações”, adianta.

    carreiraGaúcho de Porto Alegre, Carlos Maltz escolheu, em 1985, a profissão de músico. Na sua casa, com os amigos Carlos Stein, Humberto Gessinger e Marcelo Pitz, fundou a banda de rock Engenheiros do Hawaii, que ganhou projeção nacional e conquistou milhares de fãs. Ao completar 30 anos, em 1992, sua mãe queria lhe dar um livro, eles foram juntos à livraria e ele escolheu um de astrologia para principiantes. Nos hotéis, entre um show e outro, Maltz descobria os astros. Comprou outros livros e começou a estudar a ciência. A música era a vida, a astrologia, o hobby. Hoje, os papéis se inverteram. Morando em Brasília desde 1999, ele vive da astrologia e, como hobby, faz participações em shows dos Engenheiros e também apresentações solo pelo Brasil.

    “Até os 20 anos eu não gostava dessas coisas, achava tudo uma bobagem”, lembra Maltz, referindo-se à astrologia. De família judia, foi a Israel e visitou as ruínas de um templo muito antigo. Em um buraco no chão, depois de uma pessoa molhá-lo, surgiram mosaicos, estrelas de seis pontas, candelabros de sete velas e vários símbolos sagrados do judaísmo. Em volta, um Zodíaco, igual ao que saía todos os dias no jornal Zero Hora, de Porto Alegre. “Achava astrologia brega. Lia no jornal e não acreditava em nada, achava que era inventado, a maior picaretagem. Depois dessa viagem, passei a olhar com outros olhos”, revela.

    Na volta ao Brasil, ingressou na faculdade de Arquitetura, mas abandonou no terceiro ano, para se dedicar à música. Integrante da primeira formação dos Engenheiros do Hawaii, banda que conquistou o Brasil com sucessos como Toda Forma de Poder e Sopa de Letrinhas, se apresentou em ginásios do País inteiro e fez shows no exterior.

    Depois de ganhar, da mãe, um livro de astrologia, Maltz começou a ler tudo que foi lançado sobre o assunto da Escola Inglesa de Astrologia Psicológica e conheceu a obra do psiquiatra suíço C.G. Jung. “Lia para mim mesmo, o objetivo era me estudar. Aquilo tudo me transformou”, diz. Aos poucos, Maltz diz que começou a não caber na banda e saiu em 1996. Montou a banda Irmandade Interplanetária, que não fez sucesso. “Achei que seria fácil, como foi com o Engenheiros, mas nem gravadora conseguimos”, lembra. “Fiquei sem dinheiro, sem profissão, sem o que fazer”, completa.

    BrasíliaAproveitando o conhecimento que tinha sobre astrologia, o músico começou a atender conhecidos e a se dedicar à atividade. Na época, morava no Rio de Janeiro e ganhava a vida como astrólogo. Em uma visita a um amigo em Brasília, que morava perto do Vale do Amanhecer, se encantou com o céu estrelado do Planalto Central. “Mais uma etapa de minha vida havia chegado ao fim. Mudei para a capital do País no dia 11 de agosto de 1999, dia do grande eclipse que marcou o início do período das transformações mais radicais que nosso planeta já assistiu”, lembra.

    Antes, Maltz tinha vindo a Brasília apenas para fazer shows e não havia simpatizado com a cidade. “Cuidado com as coisas que vocês detestam, vocês podem se transformar nelas. Não gostava de Brasília e achava astrologia a coisa mais brega do mundo. Hoje, moro aqui e sou astrólogo”, diz. “Adoro Brasília. O que aqui tem de bom não é o visual, mas o campo energético”, explica.

    Carlos Maltz, então, abriu um consultório de astrologia e passou a se dedicar exclusivamente a esse novo ofício. Começou a estudar Psicologia na Universidade Paulista (Unip) e está no terceiro semestre. “Senti necessidade de estudar, pois faço um trabalho de psicólogo. Não estudo astrologia para saber o que vai acontecer, mas para entender o que está acontecendo. É uma astrologia psicológica”, explica.

    Apesar de tanta dedicação aos astros, ele continua sendo músico e faz participações em shows dos Engenheiros do Hawaii e também apresentações solo. “Os papéis se inverteram na minha vida e tudo aconteceu de maneira bem natural. Quando me formar, quero ter um consultório de Psicologia, continuar com o meu de astrologia e ainda tocar e compor”, afirma Carlos Maltz, que também apresenta um programa de astrologia na Rádio Transamérica, todas as segundas-feiras, às 20h30, onde atende ouvintes e responde perguntas ao vivo.

    SERVIÇO

    Carlos Maltz – Astrólogo. Consultório de astrologia na SCLN 309, bloco D, sala 212. Telefone 447-1241. A sessão dura duas horas e custa

    R$ 150. A partir de hoje, assina o horóscopo do Jornal de Brasília, na página 7 deste caderno. Na internet: www.maltzonline.com.br

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