Estimular o progresso e valorizar o bailarino brasileiro. É com este objetivo que a bailarina Giselle Santoro lança a 13ª edição do Seminário Internacional de Dança de Brasília, que acontecerá entre 12 de julho e 3 de agosto. Giselle aproveitou o coquetel de lançamento, ontem, no Salão Nobre do Parlamundi (LBV), para divulgar a estréia do Dance Brasil – programa de entrevistas, na Internet (www.painelbrasil.com.br) – apresentado por ela semanalmente. O maior evento de dança do País traz novidades para a edição deste ano. Beatriz Barceló, festejada diretora da Escuela da Danza y Música Marta de La Veja, será a docente da dança flamenca. Quem irá coreografar as turmas iniciantes será Irma Swynen, diretora do renomado Dance Studio de Arabesque, da Bélgica.
Birgit Keil, bailarina alemã que surpreendeu o público do festival passado, oferecendo R$ 100 mil em prêmios, deve retornar para esta edição, segundo Giselle.
Os espetáculos serão apresentados pela Dance 2000, companhia do seminário, e pelos participantes. As inscrições, que custam R$ 60, já estão abertas e devem ser feitas no Centro de Dança do Distrito Federal. Giselle afirma que não é necessário ser bailarino para participar. Talentos do ballet brasileiro vêem o Seminário Internacional de Dança de Brasília como uma ponte para as grandes compahias de dança da Europa. Além de professores renomados, o evento traz também olheiros das escolas, que oferecem bolsas de estudo e passagens aéreas para os alunos que se destacam. Segundo Giselle Santoro, a maior parte dos bailarinos, que vão estagiar no exterior, conseguem vagas nos corpos de ballet. A participação de instituições de dança que trabalham com alunos carentes é tradicionais no festival. É o caso da companhia carioca Dançando para não dançar, formada por crianças de comunidades como o Morro da Mangueira e Pavãozinho. O projeto já exportou, através do seminário, crianças para a Companhia de Balé Contemporâneo do Paraná e duas alunas para a Companhia de Dança Staalichen Ballet Schule Berlin, na Alemanha.