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Epidemia assustou o País

Arquivo Geral

16/12/2004 0h00

Em 1997, por um erro na estratégia de vacinação em alguns estados, o País teve uma epidemia de sarampo. “Muitos municípios acharam que não era necessário fazer campanha naquele momento, pois já tinham o controle da transmissão da doença”, explica Luna. A epidemia foi causada pela vinda de pessoas contaminadas da Europa.

Depois dessa lição, o Brasil vem conseguindo, com as campanhas de vacinação realizadas a cada cinco anos, manter o controle da transmissão da doença. Com o trabalho de vigilância epidemiológica, é possível ainda identificar rapidamente os casos e, assim, evitar o aparecimento de epidemias.

Para aumentar o acesso às vacinas, uma parceria entre os ministérios da Saúde e das Minas e Energia vai possibilitar a criação de postos permanentes de vacinação na Região Amazônica. O objetivo é fazer com que a aplicação de vacinas chegue às populações rotineiramente. “A falta de energia regular impossibilita a manutenção de postos permanentes de vacinação, por isso algumas comunidades só recebem a vacina nas campanhas feitas durante o ano”, observa Expedito Luna. “Com a parceria, vai haver energia para instalação dos postos”, acrescenta.

Resultados Na última campanha de vacinação contra o sarampo, realizada em agosto deste ano, o Ministério da Saúde obteve uma cobertura vacinal de quase 94%. A meta era chegar a 95%. “O resultado foi considerado satisfatório, ficando apenas 1% abaixo da meta”, afirma Luna. “Tivemos dificuldades em alguns estados, principalmente na Região Norte. O estado do Amazonas teve um desempenho bem inferior aos demais”, completa.

O Ministério da Saúde pretende identificar quais os municípios em que a vacinação não foi satisfatória para tentar recuperar o trabalho de imunização contra a doença. Segundo Expedito, o reforço da vacina nesses estados é uma das prioridades da SVS. “Não podemos deixar nenhum grupo de pessoas sem a vacina, pois basta um único caso de sarampo para se ter o risco de disseminação da doença”, explica.

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    16/12/2004 0h00

    Em 1997, por um erro na estratégia de vacinação em alguns estados, o País teve uma epidemia de sarampo. “Muitos municípios acharam que não era necessário fazer campanha naquele momento, pois já tinham o controle da transmissão da doença”, explica Luna. A epidemia foi causada pela vinda de pessoas contaminadas da Europa.

    Depois dessa lição, o Brasil vem conseguindo, com as campanhas de vacinação realizadas a cada cinco anos, manter o controle da transmissão da doença. Com o trabalho de vigilância epidemiológica, é possível ainda identificar rapidamente os casos e, assim, evitar o aparecimento de epidemias.

    Para aumentar o acesso às vacinas, uma parceria entre os ministérios da Saúde e das Minas e Energia vai possibilitar a criação de postos permanentes de vacinação na Região Amazônica. O objetivo é fazer com que a aplicação de vacinas chegue às populações rotineiramente. “A falta de energia regular impossibilita a manutenção de postos permanentes de vacinação, por isso algumas comunidades só recebem a vacina nas campanhas feitas durante o ano”, observa Expedito Luna. “Com a parceria, vai haver energia para instalação dos postos”, acrescenta.

    Resultados Na última campanha de vacinação contra o sarampo, realizada em agosto deste ano, o Ministério da Saúde obteve uma cobertura vacinal de quase 94%. A meta era chegar a 95%. “O resultado foi considerado satisfatório, ficando apenas 1% abaixo da meta”, afirma Luna. “Tivemos dificuldades em alguns estados, principalmente na Região Norte. O estado do Amazonas teve um desempenho bem inferior aos demais”, completa.

    O Ministério da Saúde pretende identificar quais os municípios em que a vacinação não foi satisfatória para tentar recuperar o trabalho de imunização contra a doença. Segundo Expedito, o reforço da vacina nesses estados é uma das prioridades da SVS. “Não podemos deixar nenhum grupo de pessoas sem a vacina, pois basta um único caso de sarampo para se ter o risco de disseminação da doença”, explica.

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