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Dexter reúne bambas do rap brasileiro

Arquivo Geral

27/12/2004 0h00

O primeiro CD solo do rapper Dexter, preso por roubo há sete anos, traz a mais importante e talentosa seleção do rap brasileiro reunida até hoje: Racionais, Mano Brown e Edy Rock, o carioca MV Bill e o brasiliense Gog, habilidoso quando se trata de rap engajado.

Foi com os toques e as participações desses nomes que Dexter, atualmente na Penitenciária 2 de São Vicente (litoral de SP), gravou o CD Exilado Sim, Preso Não! O álbum tem 12 músicas, deve chegar às lojas no início de janeiro e tem grandes chances de se tornar o mais aclamado do gênero no ano que vem.

“O Mano Brown, o Bill, o Gog e o Edy Rock dizem que o disco está legal, porque não deixei minhas composições serem dominadas pelo tema prisão. Nas composições, falo de muita coisa que vai tocar quem nunca nem passou perto de uma cadeia”, diz Dexter, vestindo, além da calça amarela-padrão dos detentos paulistas, uma camiseta de sua grife de roupas, a 8º Anjo. O corte do cabelo, impecável, foi feito minutos antes, especialmente para a entrevista, concedida em uma sala da prisão de São Vicente.

Para gravar o CD, Dexter contou com o apoio da direção da penitenciária. Sem as autorizações, seria impossível montar um estúdio, ainda que artesanal, em uma das salas do setor de educação da prisão.

Exilado Sim, Preso Não! começou a ser gravado no dia 20 de julho e será lançado pela gravadora Alta Voltagem, também de Dexter. A distribuição nacional ficará por conta da Porte Ilegal, uma loja de música black das Grandes Galerias, na Rua 24 de maio, no centro de São Paulo. “Prefiro distribuir com um pequeno honesto que com um grande que pode me deixar na dúvida”, comenta o rapper.

Além da qualidade incontestável das 12 músicas, o CD também terá um encarte com as letras e um projeto gráfico desenvolvido pelos profissionais da revista Rap Brasil, a única do gênero no país. “O disco vai ser uma surpresa para muitos que pensavam que eu estava derrotado. Não estou preso, pois minha mente está ativa o tempo todo”, argumenta Dexter.

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    27/12/2004 0h00

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    Foi com os toques e as participações desses nomes que Dexter, atualmente na Penitenciária 2 de São Vicente (litoral de SP), gravou o CD Exilado Sim, Preso Não! O álbum tem 12 músicas, deve chegar às lojas no início de janeiro e tem grandes chances de se tornar o mais aclamado do gênero no ano que vem.

    “O Mano Brown, o Bill, o Gog e o Edy Rock dizem que o disco está legal, porque não deixei minhas composições serem dominadas pelo tema prisão. Nas composições, falo de muita coisa que vai tocar quem nunca nem passou perto de uma cadeia”, diz Dexter, vestindo, além da calça amarela-padrão dos detentos paulistas, uma camiseta de sua grife de roupas, a 8º Anjo. O corte do cabelo, impecável, foi feito minutos antes, especialmente para a entrevista, concedida em uma sala da prisão de São Vicente.

    Para gravar o CD, Dexter contou com o apoio da direção da penitenciária. Sem as autorizações, seria impossível montar um estúdio, ainda que artesanal, em uma das salas do setor de educação da prisão.

    Exilado Sim, Preso Não! começou a ser gravado no dia 20 de julho e será lançado pela gravadora Alta Voltagem, também de Dexter. A distribuição nacional ficará por conta da Porte Ilegal, uma loja de música black das Grandes Galerias, na Rua 24 de maio, no centro de São Paulo. “Prefiro distribuir com um pequeno honesto que com um grande que pode me deixar na dúvida”, comenta o rapper.

    Além da qualidade incontestável das 12 músicas, o CD também terá um encarte com as letras e um projeto gráfico desenvolvido pelos profissionais da revista Rap Brasil, a única do gênero no país. “O disco vai ser uma surpresa para muitos que pensavam que eu estava derrotado. Não estou preso, pois minha mente está ativa o tempo todo”, argumenta Dexter.

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