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Descoberto remédio mais eficaz contra a tuberculose

Arquivo Geral

11/12/2004 0h00

Um grupo de cientistas europeus descobriu um antibiótico mais eficaz para o tratamento da tuberculose, depois de testá-lo com ratos de laboratório e ver que é tolerado pelo ser humano, anunciou a revista Science. A tuberculose é a doença infecciosa mais mortal depois da Aids, e causa anualmente cerca de dois milhões de mortes. Pelo menos 11 milhões de adultos no mundo todo têm as duas enfermidades.

O novo remédio, que constitui a primeira novidade farmacológica em 40 anos para o tratamento da tuberculose, consegue acelerar o tratamento padrão para combate da doença. O médico belga Koen Andries, à frente da investigação, assegura que seu composto é “o primeiro antibiótico que consegue combater uma bactéria inibindo sua provisão de energia”.

Nos experimentos com ratos ficou demonstrado que a substituição de um dos remédios do coquetel recomendado pela Organização Mundial da Saúde para o tratamento da tuberculose pelo novo remédio conseguia dobrar a eficácia desse tratamento. Os pesquisadores constataram que os ratos tratados com o novo composto conseguiam reduzir as bactérias nos pulmões na metade de tempo, em comparação com os ratos que continuavam com o coquetel típico.

Abreviar um tratamento já longo, de até seis meses, permitirá torná-lo mais efetivo, explicam os autores em seu estudo. Atualmente, muitos pacientes abandonam o tratamento antes de ficar totalmente recuperados, por causa dos efeitos colaterais.

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    O novo remédio, que constitui a primeira novidade farmacológica em 40 anos para o tratamento da tuberculose, consegue acelerar o tratamento padrão para combate da doença. O médico belga Koen Andries, à frente da investigação, assegura que seu composto é “o primeiro antibiótico que consegue combater uma bactéria inibindo sua provisão de energia”.

    Nos experimentos com ratos ficou demonstrado que a substituição de um dos remédios do coquetel recomendado pela Organização Mundial da Saúde para o tratamento da tuberculose pelo novo remédio conseguia dobrar a eficácia desse tratamento. Os pesquisadores constataram que os ratos tratados com o novo composto conseguiam reduzir as bactérias nos pulmões na metade de tempo, em comparação com os ratos que continuavam com o coquetel típico.

    Abreviar um tratamento já longo, de até seis meses, permitirá torná-lo mais efetivo, explicam os autores em seu estudo. Atualmente, muitos pacientes abandonam o tratamento antes de ficar totalmente recuperados, por causa dos efeitos colaterais.

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