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Dê importância às consultas médicas

Arquivo Geral

24/04/2003 0h00

De acordo com o infectologista Milton Lapchik, a medida mais importante para reduzir os riscos de complicações inerentes à infecção durante a gestação, são as consultas médicas.

É neste período que o médico poderá identificar o status imunológico da gestante, identificar e controlar eventuais doenças crônicas, indicar a vacinação contra doenças infecciosas de maneira segura e eficaz e acompanhar o desenvolvimento gestacional com os testes de avaliação da saúde materno-fetal.

As doenças infecciosas mais comuns na gravidez podem ter causa viral, bacteriana, fúngica ou ainda, por protozoários. As infecções virais de maior relevância em saúde pública são a infecção pelo HIV (Aids), a rubéola, o citomegalovírus (que causa quadros gripais em pacientes imunocompetentes e pode causar malformações fetais), hepatite B e a varicela.

Dentre as infecções bacterianas de maior freqüência, podemos destacar as infecções do trato urinário, a vaginose bacteriana e as infecções gênito urinárias causadas pelo estreptococo do Grupo B (Streptococcus agalactiae).

O trato gastro-intestinal é o reservatório natural do estreptococo do grupo B que pode colonizar de forma transitória, crônica ou intermitente a vagina ou o reto de até 30% das gestantes, podendo causar infecção do trato urinário em até 4% das gestações e no puerpério está associado com casos de amnioíte, endometrite, sepse ou mais raramente meningite.

A letalidade desta infecção materna é baixa. A colonização por este agente no final da gestação é o principal fator de risco para sua transmissão ao feto, particularmente após a ruptura das membranas ou o início do trabalho de parto, aumentando acima de 25 vezes o risco. Quanto maior a colonização, maior o risco de infecção. A identificação do estreptococo grupo B na urina é preditivo da intensidade da colonização.

A maioria das infecções nos recém-nascidos ocorre na primeira semana de vida e é denominada de início precoce. Ela pode manifestar-se também após este período até próximo ao terceiro mês de vida.

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    24/04/2003 0h00

    De acordo com o infectologista Milton Lapchik, a medida mais importante para reduzir os riscos de complicações inerentes à infecção durante a gestação, são as consultas médicas.

    É neste período que o médico poderá identificar o status imunológico da gestante, identificar e controlar eventuais doenças crônicas, indicar a vacinação contra doenças infecciosas de maneira segura e eficaz e acompanhar o desenvolvimento gestacional com os testes de avaliação da saúde materno-fetal.

    As doenças infecciosas mais comuns na gravidez podem ter causa viral, bacteriana, fúngica ou ainda, por protozoários. As infecções virais de maior relevância em saúde pública são a infecção pelo HIV (Aids), a rubéola, o citomegalovírus (que causa quadros gripais em pacientes imunocompetentes e pode causar malformações fetais), hepatite B e a varicela.

    Dentre as infecções bacterianas de maior freqüência, podemos destacar as infecções do trato urinário, a vaginose bacteriana e as infecções gênito urinárias causadas pelo estreptococo do Grupo B (Streptococcus agalactiae).

    O trato gastro-intestinal é o reservatório natural do estreptococo do grupo B que pode colonizar de forma transitória, crônica ou intermitente a vagina ou o reto de até 30% das gestantes, podendo causar infecção do trato urinário em até 4% das gestações e no puerpério está associado com casos de amnioíte, endometrite, sepse ou mais raramente meningite.

    A letalidade desta infecção materna é baixa. A colonização por este agente no final da gestação é o principal fator de risco para sua transmissão ao feto, particularmente após a ruptura das membranas ou o início do trabalho de parto, aumentando acima de 25 vezes o risco. Quanto maior a colonização, maior o risco de infecção. A identificação do estreptococo grupo B na urina é preditivo da intensidade da colonização.

    A maioria das infecções nos recém-nascidos ocorre na primeira semana de vida e é denominada de início precoce. Ela pode manifestar-se também após este período até próximo ao terceiro mês de vida.

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