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Dança, linguagem universal

Arquivo Geral

30/10/2003 0h00

A partir de amanhã, a segunda edição do projeto Solos em Cena – Encontro Nacional de Espetáculos Solos, promovido pela Funarte, reúne dez apresentações de teatro e dança. O projeto tem continuidade até 5 de novembro, sempre às 16h e às 19h30, no Complexo Cultural da Funarte. A entrada é franca.

A programação cultural é bastante variada, com espetáculos de artistas reconhecidos na cidade, que passaram pela Universidade de Brasília e Teatro Dulcina, entre outros.

De acordo com a coordenadora de Artes Cênicas da Funarte, Júlia Guedes, o objetivo é mostrar o talento dos artistas de Brasília. “O projeto busca divulgar artistas que têm uma parcela significativa no cenário artístico brasiliense e que desenvolveram trabalhos intensos ao longo da carreira”, comenta.

Solo Yo, com João Dias, e O Rapaz da Rabeca, com grupo Hierofante, são os espetáculos que abrirão o projeto. A duração de cada um varia de 40 a 50 minutos.

Na primeira apresentação, João Dias interpreta um palhaço solitário, Lala, que vai brincar e se relacionar com a platéia. Já O Rapaz da Rabeca mostra o amor impossível dos amantes que divergem de status social, etnias e tabus, fora a briga das famílias. Esta peça terá como intérprete Humberto Pedrancini, que aproveita a deixa para comemorar 30 anos de teatro.

Tanto no sábado quanto no domingo, as apresentações começarão mais cedo, às 16h, para que a criançada também curta o projeto. Neste sábado, a História do Balão Vermelho conta a aventura de um balão que realiza o sonho de voar. José Regino utiliza vários bonecos nesta peça teatral, que busca levar a platéia para o mundo da fantasia.

Durante a semana, algumas histórias abordam o mundo da fantasia, como é o caso do Verdadeiro ou Falso, interpretada por Rachel Mendes. Uma mulher, na busca seu príncipe encantado, passa por situações hilárias para, na verdade, fugir da solidão.

O monólogo O Titanic Sou Eu retrata o abandono de artistas velhos que sofrem quando não estão trabalhando. De certa forma, o espetáculo pretende homenagear artistas que deram seu suor e sangue para educar e entreter milhares de pessoas e que depois são jogados às traças do destino.

Outras montagens também fazem parte do “cardápio” do projeto. Vale destacar Diz que Tinha…, de Cecília A. Borges, que é uma versão caipira da fábula da história Gata Borralheira, onde a heroína escapa dos maus-tratos da velha madrasta, ajudada não por uma fada, e sim por uma vaca, e Ariano, inspirado na obra de Ariano Suassuna.

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    30/10/2003 0h00

    A partir de amanhã, a segunda edição do projeto Solos em Cena – Encontro Nacional de Espetáculos Solos, promovido pela Funarte, reúne dez apresentações de teatro e dança. O projeto tem continuidade até 5 de novembro, sempre às 16h e às 19h30, no Complexo Cultural da Funarte. A entrada é franca.

    A programação cultural é bastante variada, com espetáculos de artistas reconhecidos na cidade, que passaram pela Universidade de Brasília e Teatro Dulcina, entre outros.

    De acordo com a coordenadora de Artes Cênicas da Funarte, Júlia Guedes, o objetivo é mostrar o talento dos artistas de Brasília. “O projeto busca divulgar artistas que têm uma parcela significativa no cenário artístico brasiliense e que desenvolveram trabalhos intensos ao longo da carreira”, comenta.

    Solo Yo, com João Dias, e O Rapaz da Rabeca, com grupo Hierofante, são os espetáculos que abrirão o projeto. A duração de cada um varia de 40 a 50 minutos.

    Na primeira apresentação, João Dias interpreta um palhaço solitário, Lala, que vai brincar e se relacionar com a platéia. Já O Rapaz da Rabeca mostra o amor impossível dos amantes que divergem de status social, etnias e tabus, fora a briga das famílias. Esta peça terá como intérprete Humberto Pedrancini, que aproveita a deixa para comemorar 30 anos de teatro.

    Tanto no sábado quanto no domingo, as apresentações começarão mais cedo, às 16h, para que a criançada também curta o projeto. Neste sábado, a História do Balão Vermelho conta a aventura de um balão que realiza o sonho de voar. José Regino utiliza vários bonecos nesta peça teatral, que busca levar a platéia para o mundo da fantasia.

    Durante a semana, algumas histórias abordam o mundo da fantasia, como é o caso do Verdadeiro ou Falso, interpretada por Rachel Mendes. Uma mulher, na busca seu príncipe encantado, passa por situações hilárias para, na verdade, fugir da solidão.

    O monólogo O Titanic Sou Eu retrata o abandono de artistas velhos que sofrem quando não estão trabalhando. De certa forma, o espetáculo pretende homenagear artistas que deram seu suor e sangue para educar e entreter milhares de pessoas e que depois são jogados às traças do destino.

    Outras montagens também fazem parte do “cardápio” do projeto. Vale destacar Diz que Tinha…, de Cecília A. Borges, que é uma versão caipira da fábula da história Gata Borralheira, onde a heroína escapa dos maus-tratos da velha madrasta, ajudada não por uma fada, e sim por uma vaca, e Ariano, inspirado na obra de Ariano Suassuna.

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