Menu
Promoções

Cresce 240% o número de crianças gordas no Brasil

Arquivo Geral

24/04/2003 0h00

O índice de crianças e adolescentes obesos aumentou 240% no Brasil nos últimos 20 anos. Segundo uma pesquisa realizada pela Força Tarefa Latino-Americana de Obesidade, entidade que reúne as principais sociedades de combate ao excesso de peso na região, são 70 milhões de pessoas acima do peso.

Isso significa, para os cofres públicos, despesas de aproximadamente R$ 1,5 bilhão anuais para tratar dos males decorrentes da gordura.

O estudo considerou o Índice de Massa Corporal (IMC) e tomou como base uma comparação entre crianças de cinco a oito anos. Foram 2.191 crianças de oito escolas públicas e 1.623 de oito escolas particulares de Juiz de Fora (MG).

A endocrinologista Mônica Barros Costa, professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora, revela que crianças gordas estão mais presentes nas escolas particulares (29%) do que nas escolas públicas (16,9%). De acordo com ela, não foi verificada diferença entre meninos e meninas.

Os pais, além de preencher um questionário sócio-econômico – nível de instrução do chefe da família, renda mensal e outros dados –, responderam à questão sobre se reconheciam que o filho era obeso e se tomavam alguma medida para corrigir o problema.

Cerca de 36,6% dos pais de crianças obesas não foram capazes de identificar essa condição nos filhos. Esse número não se alterou entre as classes sociais. Os pais também não incentivam seus filhos a praticar atividades físicas.

O videogame, a TV, o computador e o aumento do consumo de alimentos gordurosos e de baixo valor nutritivo – junk foods –, são os grandes vilões, segundo os dicionários médicos, do “ambiente predisponente à obesidade”.

    Você também pode gostar

    Cresce 240% o número de crianças gordas no Brasil

    Arquivo Geral

    24/04/2003 0h00

    O índice de crianças e adolescentes obesos aumentou 240% no Brasil nos últimos 20 anos. Segundo uma pesquisa realizada pela Força Tarefa Latino-Americana de Obesidade, entidade que reúne as principais sociedades de combate ao excesso de peso na região, são 70 milhões de pessoas acima do peso.

    Isso significa, para os cofres públicos, despesas de aproximadamente R$ 1,5 bilhão anuais para tratar dos males decorrentes da gordura.

    O estudo considerou o Índice de Massa Corporal (IMC) e tomou como base uma comparação entre crianças de cinco a oito anos. Foram 2.191 crianças de oito escolas públicas e 1.623 de oito escolas particulares de Juiz de Fora (MG).

    A endocrinologista Mônica Barros Costa, professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora, revela que crianças gordas estão mais presentes nas escolas particulares (29%) do que nas escolas públicas (16,9%). De acordo com ela, não foi verificada diferença entre meninos e meninas.

    Os pais, além de preencher um questionário sócio-econômico – nível de instrução do chefe da família, renda mensal e outros dados –, responderam à questão sobre se reconheciam que o filho era obeso e se tomavam alguma medida para corrigir o problema.

    Cerca de 36,6% dos pais de crianças obesas não foram capazes de identificar essa condição nos filhos. Esse número não se alterou entre as classes sociais. Os pais também não incentivam seus filhos a praticar atividades físicas.

    O videogame, a TV, o computador e o aumento do consumo de alimentos gordurosos e de baixo valor nutritivo – junk foods –, são os grandes vilões, segundo os dicionários médicos, do “ambiente predisponente à obesidade”.

      Você também pode gostar

      Assine nossa newsletter e
      mantenha-se bem informado