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Começa a invasão dos grupos pós-caipiras

Arquivo Geral

19/06/2003 0h00

Parece o mangue beat. Mas não é. O antropólogo Hermano Vianna já descolou até um rótulo: é pós-caipira. O suposto movimento, ainda em rascunho, reúne bandas com a intenção comum de misturar sonoridades contemporâneas com ritmos regionais do sudeste brasileiro.

Para entender melhor do que se trata, dois nomes expoentes dessa cena começaram uma turnê por São Paulo. O resultado do trabalho é um emaranhado de fusões. Fazem parte do movimento o grupo Mercado de Peixe (Bauru) e o projeto Caboclada (dos irmãos Théo e Márcio Werneck). “A gente está trocando figurinha faz tempo. Tanto nós quanto eles misturamos rock com a música de raiz”, exemplifica Théo Werneck, integrante da caboclada. “Há uma identificação, as idéias são parecidas. Os dois grupos trabalham para acabar com o preconceito que persegue a música caipira”, concorda Ricardo Fela, do Mercado de Peixe.

Também integram o movimento Matuto Moderno, Saci Crioulo e Fulanos de Tal – todas do interior paulista. A principal vitrine de todas elas é o festival Caipira Groove que, desde o ano passado, acontece em Campinas, em setembro. “Desde o mangue beat, há uma tendência da música em redescobrir o Brasil e, agora, várias bandas de São Paulo trabalham com ritmos do sudeste – como a moda de viola, a catira e o jongo”, explica Márcio Werneck. Eles trabalham com a cultura regional do interior paulista sem a obrigatoriedade de tocar música de raiz.

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    19/06/2003 0h00

    Parece o mangue beat. Mas não é. O antropólogo Hermano Vianna já descolou até um rótulo: é pós-caipira. O suposto movimento, ainda em rascunho, reúne bandas com a intenção comum de misturar sonoridades contemporâneas com ritmos regionais do sudeste brasileiro.

    Para entender melhor do que se trata, dois nomes expoentes dessa cena começaram uma turnê por São Paulo. O resultado do trabalho é um emaranhado de fusões. Fazem parte do movimento o grupo Mercado de Peixe (Bauru) e o projeto Caboclada (dos irmãos Théo e Márcio Werneck). “A gente está trocando figurinha faz tempo. Tanto nós quanto eles misturamos rock com a música de raiz”, exemplifica Théo Werneck, integrante da caboclada. “Há uma identificação, as idéias são parecidas. Os dois grupos trabalham para acabar com o preconceito que persegue a música caipira”, concorda Ricardo Fela, do Mercado de Peixe.

    Também integram o movimento Matuto Moderno, Saci Crioulo e Fulanos de Tal – todas do interior paulista. A principal vitrine de todas elas é o festival Caipira Groove que, desde o ano passado, acontece em Campinas, em setembro. “Desde o mangue beat, há uma tendência da música em redescobrir o Brasil e, agora, várias bandas de São Paulo trabalham com ritmos do sudeste – como a moda de viola, a catira e o jongo”, explica Márcio Werneck. Eles trabalham com a cultura regional do interior paulista sem a obrigatoriedade de tocar música de raiz.

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