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Câncer de mama poderia ser curado sem cirurgia

Arquivo Geral

04/05/2004 0h00

Os progressos em matéria de biologia molecular poderão permitir, em breve, tratar o câncer de mama sem cirurgia e até mesmo prevenir seu aparecimento, informaram cientistas que participam de um colóquio médico em Melbourne (Austrália). Graças às novas tecnologias, especialistas em medicina molecular conseguiram identificar pelo menos três diferentes condutores genéticos, responsáveis pelo aparecimento do câncer de mama, informou o geneticista, doutor Deon Venter.

A cada um destes tipos de câncer genético corresponde um medicamento anticancerígeno diferente e a identificação do gene que o provoca permitirá elaborar uma terapia específica dirigida a um câncer determinado.

“Esta tecnologia permitirá levar não só a novos diagnósticos e novos tratamentos, mas também a uma nova forma de prevenção”, continuou o cientista. “Concretamente, poderia permitir pôr um fim a algo que é ruim para o indivíduo, levando em conta seu patrimônio genético ou, ao contrário, dispor de um tratamento que atrase o aparecimento do câncer ou que o impeça de se declarar”, explicou Venter, informando que a pesquisa científica fez com que “as peças do quebra-cabeças agora estejam sendo postas no lugar”.

O risco de uma mulher com antecedentes familiares desenvolver um câncer de mama permitirá a ela adaptar seu estilo de vida em conseqüência deste fator ou se submeter a um tratamento preventivo, destacou o doutor Venter. À medida que esta tecnologia for evoluindo, as pessoas sem antecedentes familiares mas que desenvolveram câncer poderiam ser submetidas a um diagnóstico do tipo de câncer que sofrem a partir de uma célula extraída do tumor para que se possa elaborar uma terapia específica.

“Estaremos em condições de estudar a reação pessoal ao tratamento, inclusive no momento em que esta reação estiver ocorrendo, e identificar novos alvos para as terapias específicas”, disse o cientista.

A tecnologia que torna possível esta terapia específica se baseia num microprocessador eletrônico de 1,28 centímetro quadrado capaz de examinar 40 mil genes, cujas mutações são causadas pelos cânceres, e analisar suas respostas às diferentes terapias.

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    04/05/2004 0h00

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    A cada um destes tipos de câncer genético corresponde um medicamento anticancerígeno diferente e a identificação do gene que o provoca permitirá elaborar uma terapia específica dirigida a um câncer determinado.

    “Esta tecnologia permitirá levar não só a novos diagnósticos e novos tratamentos, mas também a uma nova forma de prevenção”, continuou o cientista. “Concretamente, poderia permitir pôr um fim a algo que é ruim para o indivíduo, levando em conta seu patrimônio genético ou, ao contrário, dispor de um tratamento que atrase o aparecimento do câncer ou que o impeça de se declarar”, explicou Venter, informando que a pesquisa científica fez com que “as peças do quebra-cabeças agora estejam sendo postas no lugar”.

    O risco de uma mulher com antecedentes familiares desenvolver um câncer de mama permitirá a ela adaptar seu estilo de vida em conseqüência deste fator ou se submeter a um tratamento preventivo, destacou o doutor Venter. À medida que esta tecnologia for evoluindo, as pessoas sem antecedentes familiares mas que desenvolveram câncer poderiam ser submetidas a um diagnóstico do tipo de câncer que sofrem a partir de uma célula extraída do tumor para que se possa elaborar uma terapia específica.

    “Estaremos em condições de estudar a reação pessoal ao tratamento, inclusive no momento em que esta reação estiver ocorrendo, e identificar novos alvos para as terapias específicas”, disse o cientista.

    A tecnologia que torna possível esta terapia específica se baseia num microprocessador eletrônico de 1,28 centímetro quadrado capaz de examinar 40 mil genes, cujas mutações são causadas pelos cânceres, e analisar suas respostas às diferentes terapias.

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