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Buñuel tipo exportação

Arquivo Geral

28/10/2003 0h00

Amigo e parceiro de divagações artísticas do pintor Salvador Dalí, o cineasta Luís Buñuel ganha uma retrospectiva da fase mais comercial de sua carreira, na época em que realizou filmes no México, de 1946 ao ano de 62. A mostra intitulada Buñuel Mexicano começa hoje e vai até o dia 9 de novembro no Centro Cultural Banco do Brasil, com sessões sempre às 18h e às 20h.

O cliclo de filmes e debates apresenta as principais realizações de Buñuel depois do período em que fora consagrado mestre do surrealismo, nos anos 20 e 30, e antes de alcançar o período áureo de sua carreira, nas décadas de 60 e 70, com as memoráveis películas A Bela da Tarde (1966), O Discreto Charme da Burguesia (1972) e Esse Obscuro Objeto do Desejo (1977).

O desembarque no México foi em 1946, quando o antigo amigo Dalí o acusara publicamente de ser ateu e comunista. Falido, consegue um espaço na cinematografia mexicana para fazer filmes comerciais para projetar o país no grande mercado do cinema. Entre eles, alguns se tornaram clássicos, como O Anjo Exterminador (1962) e Viridiana (1960).

A mostra abre hoje com a exibição de Os Esquecidos, filmado no subúrbio mexicano em 1950, seguido por Subida ao Céu (1951). A programação apresenta ainda Ensaio de Um Crime, Nazarin, A Ilusão Viaja de Bonde, O Alucinado, seu raro trabalho Si Usted no Puede, Yo Si e ainda o documentário A Propósito de Buñuel, de Javier Rioyo, realizado em 2000.

Buñuel começou o romance com o cinema nos anos 20 quando foi a Paris e integrou um grupo de escritores e artistas do movimento surrealista. Três anos depois estreita laços profissioonais e de amizade com Dalí, com o qual realizou sua obra-prima do surrealismo cinematográfico, Um Cão Andaluz (1929).

No ano seguinte se consagra como um dos mais controversos cineastas com seu escandaloso A Idade de Ouro. Daí viaja a Hollywood, mas não se enquadrou nos padrões da indústria norte-americana e regressou à Espanha.

Terminada a Guerra Civil espanhola, em 1939, Buñuel vive um período de auto-exílio nos Estados Unidos e trabalha no Museu de Arte Moderna de Nova York. Em 1983, morre e deixa um legado de 33 filmes.

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    28/10/2003 0h00

    Amigo e parceiro de divagações artísticas do pintor Salvador Dalí, o cineasta Luís Buñuel ganha uma retrospectiva da fase mais comercial de sua carreira, na época em que realizou filmes no México, de 1946 ao ano de 62. A mostra intitulada Buñuel Mexicano começa hoje e vai até o dia 9 de novembro no Centro Cultural Banco do Brasil, com sessões sempre às 18h e às 20h.

    O cliclo de filmes e debates apresenta as principais realizações de Buñuel depois do período em que fora consagrado mestre do surrealismo, nos anos 20 e 30, e antes de alcançar o período áureo de sua carreira, nas décadas de 60 e 70, com as memoráveis películas A Bela da Tarde (1966), O Discreto Charme da Burguesia (1972) e Esse Obscuro Objeto do Desejo (1977).

    O desembarque no México foi em 1946, quando o antigo amigo Dalí o acusara publicamente de ser ateu e comunista. Falido, consegue um espaço na cinematografia mexicana para fazer filmes comerciais para projetar o país no grande mercado do cinema. Entre eles, alguns se tornaram clássicos, como O Anjo Exterminador (1962) e Viridiana (1960).

    A mostra abre hoje com a exibição de Os Esquecidos, filmado no subúrbio mexicano em 1950, seguido por Subida ao Céu (1951). A programação apresenta ainda Ensaio de Um Crime, Nazarin, A Ilusão Viaja de Bonde, O Alucinado, seu raro trabalho Si Usted no Puede, Yo Si e ainda o documentário A Propósito de Buñuel, de Javier Rioyo, realizado em 2000.

    Buñuel começou o romance com o cinema nos anos 20 quando foi a Paris e integrou um grupo de escritores e artistas do movimento surrealista. Três anos depois estreita laços profissioonais e de amizade com Dalí, com o qual realizou sua obra-prima do surrealismo cinematográfico, Um Cão Andaluz (1929).

    No ano seguinte se consagra como um dos mais controversos cineastas com seu escandaloso A Idade de Ouro. Daí viaja a Hollywood, mas não se enquadrou nos padrões da indústria norte-americana e regressou à Espanha.

    Terminada a Guerra Civil espanhola, em 1939, Buñuel vive um período de auto-exílio nos Estados Unidos e trabalha no Museu de Arte Moderna de Nova York. Em 1983, morre e deixa um legado de 33 filmes.

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