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Biblioteca boa e barata

Arquivo Geral

25/06/2003 0h00

Os clássicos da literatura mundial invadiram as bancas da cidade. Com o objetivo de levar ao público títulos de qualidade, e o que é melhor, a preços bastante acessíveis, jornais e editoras estão investindo pesado nesse filão de democratizar a cultura.

Atualmente é possível o brasiliense encontrar, pelo menos, três coleções desse tipo de edição nas bancas do Distrito Federal. As bancas são o canal de maior abrangência de venda de títulos no País. Só para se ter uma idéia, são ao todo 28 mil pontos de venda, ao contrário das livrarias, que somam apenas 2 mil lojas em todo o Brasil.

Para o professor universitário Lunde Braghini, que ministra matérias como Formação da Imprensa Brasileira e Estética e Cultura de Massa, no UniCeub, o objetivo dessas coleções é puramente comercial. Entretanto – ressalva –, acaba trazendo um benefício ao consumidor. “A vontade do público de aprender e participar é legítima, mas ao mesmo tempo, várias dessas obras já viraram filmes e o público já as conhece. Então por que comprar, se às vezes nem vai ser lida? É o fetiche da cultura”, polemiza o professor.

A Editora Nova Cultural, uma das líderes de vendas em fascículos no País, comercializa, desde fevereiro desse ano, a Coleção Obras-Primas. São ao todo 50 títulos que vão de Os Trabalhadores do Mar, de Victor Hugo e a Divina Comédia, de Dante, passando por Crime e Castigo de Dostoiévski e Os Lusíadas, de Camões. Os títulos desta coleção ficam disponíveis sempre a partir das segundas-feiras e permanecem por quatro semanas, ou enquanto durarem os estoques.

Os livros seguem padrões de cor e tamanho diversos que indicam a personalidade de cada obra e todos os lançamentos trazem a biografia dos autores em fascículos. Um diferencial são os títulos brasileiros como Os Sertões, de Euclides da Cunha e Memorial de Aires/Esaú e Jacó, de Machado de Assis, que estarão no hall dos grandes clássicos. São todos livros de autores consagrados, apresentados em edição de luxo, com capa dura e que custam R$ 11,90 cada.

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    25/06/2003 0h00

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    Atualmente é possível o brasiliense encontrar, pelo menos, três coleções desse tipo de edição nas bancas do Distrito Federal. As bancas são o canal de maior abrangência de venda de títulos no País. Só para se ter uma idéia, são ao todo 28 mil pontos de venda, ao contrário das livrarias, que somam apenas 2 mil lojas em todo o Brasil.

    Para o professor universitário Lunde Braghini, que ministra matérias como Formação da Imprensa Brasileira e Estética e Cultura de Massa, no UniCeub, o objetivo dessas coleções é puramente comercial. Entretanto – ressalva –, acaba trazendo um benefício ao consumidor. “A vontade do público de aprender e participar é legítima, mas ao mesmo tempo, várias dessas obras já viraram filmes e o público já as conhece. Então por que comprar, se às vezes nem vai ser lida? É o fetiche da cultura”, polemiza o professor.

    A Editora Nova Cultural, uma das líderes de vendas em fascículos no País, comercializa, desde fevereiro desse ano, a Coleção Obras-Primas. São ao todo 50 títulos que vão de Os Trabalhadores do Mar, de Victor Hugo e a Divina Comédia, de Dante, passando por Crime e Castigo de Dostoiévski e Os Lusíadas, de Camões. Os títulos desta coleção ficam disponíveis sempre a partir das segundas-feiras e permanecem por quatro semanas, ou enquanto durarem os estoques.

    Os livros seguem padrões de cor e tamanho diversos que indicam a personalidade de cada obra e todos os lançamentos trazem a biografia dos autores em fascículos. Um diferencial são os títulos brasileiros como Os Sertões, de Euclides da Cunha e Memorial de Aires/Esaú e Jacó, de Machado de Assis, que estarão no hall dos grandes clássicos. São todos livros de autores consagrados, apresentados em edição de luxo, com capa dura e que custam R$ 11,90 cada.

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